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Carro popular: seguro custa até 35% a mais

Fatores como idade e bairro onde o cliente mora também pesam

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  • Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2010 às 18:57

 - Atualizado há 3 anos

Luciana Rebouças|Redação CORREIO

Quem faz o seguro de carro para um Uno paga R$ 1.673, por ano. Já se o consumidor que optar por um Idea, também da Fiat, do mesmo ano, mas com motor 1.4, pagará menos: R$ 1.523. A diferença de 10% tem uma razão: como o índice de roubo do Uno é maior, as seguradoras encarecem o serviço. Segundo Eduardo Pedreira, sócio da MDE Corretora de Seguros, os carros populares são mais procurados pelos consumidores e, consequentemente, mais visados por ladrões para desmanche e reaproveitamento de peças. “A diferença pode chegar até 35% do valor do seguro a depender do carro”, informa Pedreira.

Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), entre os modelos 2010, na Bahia, os cinco carros mais roubados são o Corsa, Gol, Punto, Palio e o Uno.   Outro fator que interfere no preço do seguro de carros é a localização da casa do segurado. Pedreira explica que bairros com números elevados de roubo de carros, como Pituba e Imbuí, possuem um valor mais alto para o cliente. Especialistas também apontam Barra e Costa Azul como regiões mais caras. “São três fatores que influenciam no preço: onde o segurado mora, o tipo de carro, se é visado ou não, e a idade do segurado”, reforça Carlos George Carneiro, presidente do Sindicato dos Corretores de Seguros e Capitalização da Bahia.

Jovens A idade é um fator que diferencia o preço na hora da contratação do seguro. O jovem Victor Longo, 24 anos, desembolsa R$ 700 a mais que a sua mãe por estar na faixa etária considerada de risco para as seguradoras. “Pagar o seguro é muito caro. Mas não acho que seja um absurdo esta diferença, porque sei que meu risco de bater o carro é muito maior do que o da minha mãe”, salienta o consumidor.Apesar da diferença chegar a 35%, neste caso, Longo lembra que seu irmão, quando começou a dirigir, bateu o carro algumas vezes e sabe que este período irá passar. “Por ter maior visibilidade à noite, escolhemos um carro branco”, diz Longo sobre uma das medidas adotadas para evitar a utilização do seguro.

Para Carneiro, esta diferença é natural, já que as estatísticas mostram que os jovens vão mais para festas e batem mais os carros. “Tudo influencia: se a pessoa é casada, ou solteira. Se é uma mulher mais jovem é mais barato que o homem”, diferencia o presidente do Sincor. Ele ainda reforça que o público jovem deve ficar atento, porque o seguro não cobre nada se a pessoa estiver alcoolizada, sem carteira de habilitação, na contramão, ou fora do país.

Maria Inês Dolci, coordenadora da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor ProTeste, ressalta que os responsáveis e seus filhos verifiquem bem o contrato para não serem pegos de surpresa. “Se houver qualquer cláusula de exclusão, deve estar em destaque”, orienta. Ela também salienta que os consumidores pesquisem antes da contratação e na hora de renovar o seguro.