Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Comprar livros de ex-alunos em grupo é dica para gastar menos

Não importa que idade tenham os estudantes: do maternal ao 3º ano, os gastos, em média, raramente saem por menos de R$ 300

  • D
  • Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2014 às 09:03

 - Atualizado há 3 anos

Sem ainda ter recuperado o fôlego dos gastos do Natal, já é hora dos pais desembolsarem mais uma pequena fortuna com os materiais escolares das crianças. Não importa que idade tenham os estudantes: do maternal ao 3º ano, os gastos, em média, raramente saem por menos de R$ 300.Meire e Patrícia Vivas conseguiram economizar até R$ 600 antecipando as compras, reciclando e aproveitando parcerias de lojas comas escolasQuem se antecipa, pesquisa e pechincha, leva a melhor. Mas qual é a fórmula certa para gastar menos? Algumas mães, com a lista em mãos e disposição para percorrer várias lojas, põem em prática, ainda que sem saber, dicas de quem entende do riscado, o especialista em educação financeira e economista Reinaldo Domingos, do Instituto DSOP.A professora de Geografia Meire Vivas, 41 anos, tem uma filha no 3º ano e um filho na alfabetização. Em comparação ao ano passado, Meire economizou cerca de R$ 600. “Com os materiais do 3º ano, gastei cerca de R$ 50, porque praticamente só é preciso comprar cadernos e canetas”, diz. Mas o mais caro, os módulos, custam, ao todo, R$ 800 (R$ 200 cada). “Sorte que comprei usado na mão de um ex-aluno. Tudo saiu por R$ 400”, afirma a professora.De acordo com ela, as listas de materiais para alunos mais novos vêm recheadas de itens como lápis de cera, de cor, tintas e massinhas de modelar, o que acaba deixando a compra bem cara. “O interessante é fechar negócio antes da virada do ano”, diz a experiente mãe, que fez suas compras no dia 30 de dezembro, na Papelaria e Livraria Popular, na Piedade.Pais escolhem Com o filho menor, ela também conseguiu economizar cerca de R$ 200. “Deu para aproveitar a mochila do ano passado, que ainda está boa. Mochila nova chega a custar R$ 300”, diz Meire. A dica da professora, neste caso, é não levar os filhos para escolher o modelo. “Se deixar, eles escolhem mochilas com personagens, que são muito caras”, explica.Material escolar: educador financeiro aconselha pesquisa e compra em grupo para gastar menosSegundo Meire, quem compra antes de janeiro aproveita melhores os preços e as lojas vazias. O dono da livraria, Bartolomeu Magalhães, concorda, mas estende um pouco o prazo para compras com bons preços: “No começo do ano a gente consegue dar muito desconto. E na hora em que a loja está vazia, dá pra dar atenção aos pais. Quem se antecipa, consegue uma abordagem melhor, o atendimento fica mais demorado”, garante.A irmã de Meire, Patrícia Vivas, que também comprou materiais na loja, tem algumas manhas. “Eu compro caixas fechadas de caneta, lápis e borracha. Sai bem mais em conta, e você pode aproveitar por vários anos”, diz. O especialista em educação financeira discorda: “Não, a gente tem que comprar aquilo que vai usar, senão perde. Caneta estraga. Fora que não tem como falar para o filho que ele tem que economizar se ele vai ver que tem um monte de outros materiais sobrando”, aconselha.DescontosPatrícia também aproveita os descontos para quem compra à vista (geralmente por volta de 10%) e as parcerias que as escolas costumam fechar com algumas lojas. “Vim a esta loja porque a escola indicou, e achei os preços justos”, diz Patrícia. O economista Domingos concorda com a prática: “Todo benefício financeiro que a escola possa proporcionar é válido”. Para o especialista, a economia pode ser feita durante o ano todo com a merenda escolar e o transporte, basta se organizar.Listas não podem conter material de uso coletivoMudar de escola fez bem ao bolso de Lucidrea Barbosa Pereira, 26 anos, mãe de Sophia, 6 anos. “Economizei cerca de R$ 300. A lista da escola nova é bem menor”, afirma. “Só colocaram o essencial mesmo, o que as crianças vão utilizar”, afirma. Em vigor desde novembro do ano passado, a Lei Federal 12.886/2013 proíbe escolas brasileiras de cobrar aos pais por materiais de uso coletivo, como flanelas, álcool, papel higiênico e sabonetes. Já a professora Patrícia Vivas teve que riscar alguns itens que considerou abusivos da lista de materiais que recebeu do Centro Educacional São Gabriel. “A lista que peguei na matrícula pede álcool, sabonete líquido, copos e pratos descartáveis”, diz Patrícia. A coordenação da escola diz que esta é uma lista velha, e que a nova, sem os itens coletivos, estará à disposição dos pais a partir de janeiro.