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Em crise, Oi vai demitir 12% dos funcionários

Segundo fontes do setor, o dado mais preocupante do balanço da Oi é o endividamento bruto

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  • Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2016 às 21:16

 - Atualizado há 3 anos

Em meio ao processo de reestruturação, a operadora de telecomunicações Oi vai demitir cerca de 2 mil funcionários nesta semana. O corte representa em torno de 12% do total de 16,7 mil trabalhadores diretos e entre 15% e 20% do custo de pessoal da companhia, apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.(Foto: Divulgação)Paralelamente, os termos da reestruturação da dívida da empresa podem sair nesta semana, mas ainda não há certeza de que isso ocorrerá porque ainda há pontos a serem trabalhados, segundo fontes envolvidas no processo. A empresa negocia com um grupo de bondholders (detentores de títulos de dívida), entre eles a Pimco, a BlackRock e a Citadel, a revisão dos termos do acordo. A companhia contratou o banco Moelis para coordenar essa operação.

Segundo fontes do setor, o dado mais preocupante do balanço da Oi é o endividamento bruto, que somava R$ 55 bilhões ao fim do ano passado. Caso a empresa não consiga sanear seus passivos, corre o risco de ser obrigada a recorrer a uma recuperação judicial.

Cortes sucessivos O anúncio de novas demissões na Oi ocorre depois de pouco mais de um ano de outro corte profundo na companhia. Em abril de 2015, a empresa anunciou o desligamento de 1.070 funcionários. O corte deste ano está focado na área administrativa, sendo que funcionários operacionais estão sendo preservados. Entre os demitidos, haverá um grande número de executivos, que têm salários mais altos.

Segundo o presidente do SinttelRio e secretário geral da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Telecomunicações (Fenattel), Luís Antônio Souza, a maior parte das demissões será no Rio, sede da empresa, com 800 desligamentos. O sindicalista informou ainda que foi negociado um pacote de benefícios para os demitidos, que inclui, por exemplo, a manutenção do plano de saúde e odontológico por um período de seis meses.

Procurada, a Oi informou que “com o intuito de manter níveis de rentabilidade e produtividade para fazer frente ao cenário macroeconômico atual, está realizando uma readequação da sua estrutura administrativa baseada na busca contínua de eficiência”. A empresa declarou ainda que iniciou, em 2015, um plano de transformação do seu negócio e estrutura de capital.

Cortes Apesar de estar na situação financeira mais crítica, a Oi não foi a única empresa do setor de telefonia a demitir. A TIM dispensou 500 empregados no início do ano. A empresa informou que, por causa do período de silêncio, não faria comentários. O balanço do primeiro trimestre da TIM será divulgado nesta quarta-feira, 11. “Essas demissões nas empresas ocorrem, em parte, por causa do cenário negativo da economia, mas também por problemas de gestão durante os últimos anos”, avalia Souza, do SinttelRio.