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Autonomia, flexibilidade e benefícios "fora do padrão corporativo" devem ser foco das empresas em 2026

Liberdade de escolha e bem-estar emocional para que haja mais criatividade e inovação

  • Foto do(a) author(a) Carmen Vasconcelos
  • Carmen Vasconcelos

Publicado em 19 de dezembro de 2025 às 17:23

O  futuro do trabalho passa por organizações que acreditam no protagonismo de seus colaboradores
O futuro do trabalho passa por organizações que acreditam no protagonismo de seus colaboradores Crédito: Shutterstock

A contínua transformação digital, as novas ferramentas de tecnologia e formatos de trabalho diferentes não minimizam o ser humano como ponto focal — e há dados que comprovam isso: uma pesquisa global da International Workplace Group (IWG), com mais de 15.000 empresários, revelou que 85% deles observaram aumento de produtividade após adotarem uma cultura mais autônoma e flexível dentro das empresas. O recado é claro: tecnologia importa, mas quem move a transformação ainda são as pessoas.

Neste cenário, o futuro do trabalho passa por organizações que acreditam no protagonismo de seus colaboradores. Para isto, é preciso dar autonomia ao trabalhador, como destaca Gian Farinelli, CEO da Onhappy, empresa de benefícios corporativos de viagens a lazer da Onfly, maior travel tech B2B da América Latina.

De acordo com o executivo, a autonomia é o alicerce da experiência de trabalho que permite ao profissional ter voz, escolha e responsabilidade sobre sua jornada. “Quando há liberdade para tomar decisões, gerenciar o próprio tempo, escolher caminhos de desenvolvimento e equilibrar vida pessoal e profissional, surgem o engajamento genuíno e a inovação”, pontua.

Gian reforça que os ambientes controladores, com baixa flexibilidade e foco exclusivo em metas, tendem a gerar desmotivação, esgotamento e alta rotatividade. “A falta do protagonismo suga a criatividade, reduz a proatividade e mina o sentimento de realização. Nenhum benefício isolado compensa um modelo que não respeita a individualidade e os ciclos das pessoas”, completa.

Bem-estar e benefícios

“Ter um bom cargo, um salário fixo e um plano de carreira era o suficiente para garantir o engajamento e a permanência de um profissional. No entanto, isso mudou e o colaborador que deseja mais já está aqui, no presente. Ele quer pertencer, crescer, aprender, descansar e viver com propósito”, diz o CEO.

Por outro lado, ele explica que hoje os profissionais querem cuidar da saúde física e mental, fazer pausas sem culpa e escolher benefícios corporativos que realmente façam sentido para suas vidas. Uma pesquisa da Eventbrite mostrou que 81% dos colaboradores, hoje, preferem experiências a prêmios materiais. Além disso, programas de incentivo bem estruturados aumentam em até 44% a retenção de talentos, conforme dados do Aberdeen Group.

“As empresas precisam também inovar com benefícios que vão além da lógica corporativa e proporcionar experiências memoráveis, como viagens a lazer”, finaliza o executivo.

Com assessoria

Tags:

Empregos Saúde no Trabalho