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Portal Edicase
Publicado em 10 de novembro de 2025 às 19:40
A Black Friday está chegando e, com ela, não apenas as promoções, mas também o aumento de golpes virtuais. Nessa época do ano, cibercriminosos aproveitam o volume de compras e o senso de urgência dos consumidores para aplicar ataques que podem resultar em roubo de dados, infecção por malwares e prejuízos financeiros. >
Promoções falsas, mensagens de phishing e sites fraudulentos estão entre as principais armadilhas. O perigo cresce ainda mais quando as compras são feitas em computadores corporativos, o que pode expor informações sigilosas e comprometer toda a rede da empresa. >
“A Black Friday é um dos períodos mais críticos do ano em termos de segurança digital . Golpistas aproveitam o aumento das compras on-line para aplicar ataques sofisticados. É essencial verificar a procedência das lojas, desconfiar de ofertas muito vantajosas e jamais usar equipamentos corporativos para fins pessoais”, explica o diretor-adjunto de Governança & Segurança de TI do Grupo Marista, Cássio de Araújo. >
Abaixo, veja algumas dicas para se proteger de golpes na hora das compras na Black Friday: >
Além dos cuidados técnicos, o comportamento do usuário é decisivo para a segurança digital. “Pequenos hábitos diários, como conferir o endereço do site e não compartilhar informações sensíveis, podem evitar grandes prejuízos. A proteção on-line é tanto uma questão de tecnologia quanto de conscientização”, reforça Cássio de Araújo. >
A seguir, confira alguns dos golpes digitais mais comuns no Brasil e saiba como identificá-los. >
Como funciona: vídeos ou imagens geradas por IA imitam celebridades, promovendo produtos ou investimentos falsos em anúncios pagos nas redes sociais. >
Por que é perigoso: o realismo do conteúdo gera confiança imediata, mesmo em pessoas instruídas. >
Como funciona: golpistas registram centenas de sites com nomes que imitam marcas conhecidas, compram anúncios no Google e enganam consumidores durante buscas por “promoções Black Friday”. >
Por que é perigoso: aparecem entre os primeiros resultados, simulam SSL (https) e o visual é idêntico ao de lojas legítimas. >
Como funciona: o QR code falso redireciona o pagamento para contas laranjas. Comum em promoções-relâmpago e perfis falsos no Instagram. >
Por que é perigoso: a praticidade do Pix favorece a impulsividade . >
Como funciona: mensagens com links falsos informando bloqueio de cartão, atualização de cadastro ou promoções. >
Por que é perigoso: utiliza engenharia social, tom de urgência e estética semelhante à de empresas reais. >
Como funciona: o golpista cria laços afetivos com a vítima e, depois, convence-a a investir em plataformas falsas. >
Por que é perigoso: atua no emocional e se estende por semanas. >
Como funciona: extensões com aparência útil (como comparadores de preço ou cupons) monitoram navegação e capturam dados de pagamento. >
Por que é perigoso: o usuário autoriza sem perceber, e a coleta é silenciosa. >
Como funciona: promessas de “iPhones grátis”, vales-presente ou produtos de marcas conhecidas, solicitando dados cadastrais. >
Por que é perigoso: apela ao desejo de vantagem fácil e usa o algoritmo das redes para viralizar. >
Como funciona: após clicar em um link malicioso, a vítima é direcionada a um número falso de “suporte técnico” que simula resolver o problema, mas induz a instalação de aplicativos espiões. >
Por que é perigoso: utiliza vocabulário técnico e comportamento profissional para enganar. >
Como funciona: golpistas induzem o envio de códigos de autenticação de duas etapas e assumem controle da conta, geralmente para aplicar novos golpes em contatos da vítima. >
Por que é perigoso: não exige senha, apenas engenharia social e descuido momentâneo. >
Como funciona: páginas se passam por lojas reais em redes como Facebook e oferecem produtos com 80 a 90% de desconto, exigindo pagamento antecipado. >
Por que é perigoso: muitas vezes o perfil tem seguidores, comentários e avaliações falsas, dificultando a identificação. >
Por Mariana Blessmann >