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7 dicas essenciais para escolher a escola do seu filho

Especialistas explicam como tomar a decisão certa considerando fatores cruciais para o desenvolvimento infantil

  • Foto do(a) author(a) Portal Edicase
  • Portal Edicase

Publicado em 20 de novembro de 2025 às 14:24

Uma boa escola oferecerá um ambiente seguro, acolhedor e estimulante (Imagem: VesnaArt | Shutterstock)
Uma boa escola oferecerá um ambiente seguro, acolhedor e estimulante Crédito: Imagem: VesnaArt | Shutterstock

Escolher a escola ou renovar a matrícula da criança vai muito além de observar apenas a estrutura do prédio ou a proximidade da instituição com a casa da família. A decisão envolve avaliar a proposta pedagógica, os valores adotados pela escola, a forma como os professores se relacionam com os alunos e o cuidado dado ao desenvolvimento emocional e social.

A seguir, confira 7 dicas essenciais para escolher a escola do seu filho!

1. Observe se a criança se sente acolhida

Segundo Taís Guimarães, gestora pedagógica da Legacy School, o bem-estar da criança deve estar no topo da lista de critérios. “A melhor coisa que pode acontecer na vida de uma criança é estar em um ambiente em que ela goste de estar. A escola precisa ser um espaço onde ela se sinta segura e motivada a aprender”, afirma.

2. Verifique a comunicação da escola com a família

Visitar a escola, conversar com a equipe pedagógica e entender como funciona o acompanhamento do dia a dia faz diferença. “Quando a comunicação é clara, a decisão de matrícula se transforma em um investimento consciente no crescimento e na felicidade da criança”, explica Taís Guimarães.

3. Avalie se a escola é inclusiva

O Diário Oficial da União publicou, em 21 de outubro de 2025, o Decreto nº 12.686 que institui a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva e a Rede Nacional de Educação Especial Inclusiva. A medida visa garantir acesso, permanência e aprendizagem a estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades ou superdotação em escolas regulares, promovendo um sistema educacional mais justo e inclusivo.

Para a diretora escolar e neuropsicopedagoga Gabriela Mazaro, a iniciativa representa um avanço histórico. “Este Decreto consolida a inclusão como política pública, não apenas como uma diretriz teórica. Ele garante que cada estudante receba os recursos e o apoio necessários para participar plenamente da vida escolar, respeitando suas singularidades”, explica.

Entre os pontos centrais do Decreto está o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que oferece suporte pedagógico individualizado e complementar às atividades em sala de aula. “O AEE é essencial para que os estudantes desenvolvam habilidades acadêmicas e sociais, com estratégias personalizadas e tecnologias assistivas. É um instrumento que permite o aprendizado de forma significativa e inclusiva”, diz Gabriela Mazaro.

Uma boa escola deve investir em uma alimentação saudável para as crianças (Imagem: Oksana Kuzmina | Shutterstock)
Uma boa escola deve investir em uma alimentação saudável para as crianças Crédito: Imagem: Oksana Kuzmina | Shutterstock

4. Analise a alimentação oferecida

A pediatra Renata Castro aconselha aos pais a verificarem a alimentação oferecida na instituição de ensino. “Se a escola fornece refeições, o cardápio deve ser balanceado e adequado à faixa etária. Uma boa instituição investe em alimentação saudável, evitando excesso de ultraprocessados e incentivando frutas e verduras”, explica.

5. Observe o cuidado que a escola tem com o bem-estar e valorização docente

Um professor emocionalmente exausto não ensina, apenas sobrevive. Investir em programas de saúde mental, reduzir o peso burocrático e celebrar pequenas vitórias fortalece o clima institucional. “Cuidar do professor é cuidar do futuro, porque ninguém inspira cansado”, ressalta o Prof. Dr. Thiago Gomés.

6. Observe a inclusão e diversidade

Para crianças atípicas, a atenção deve ser redobrada. “Uma escola inclusiva não se resume à acessibilidade física, mas, sim, à criação de condições para que a criança participe de todas as atividades com dignidade e segurança”, diz Iago Fernandes, especialista em saúde mental.

7. Um olhar humano

Para o pesquisador na área da educação Dr. Américo Amorim, da New York University, as desigualdades no desenvolvimento infantil surgem já entre os quatro e cinco anos, especialmente em contextos de vulnerabilidade.

Nesse cenário, ferramentas de inteligência artificial bem aplicadas podem liberar o tempo das educadoras para o que realmente importa: a observação das crianças , o acolhimento emocional e o ensino individualizado. “A inteligência artificial pedagógica está na combinação certa, tecnologia que cuida das professoras, e professoras que cuidam das crianças”, finaliza.