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Portal Edicase
Publicado em 20 de novembro de 2025 às 14:24
Escolher a escola ou renovar a matrícula da criança vai muito além de observar apenas a estrutura do prédio ou a proximidade da instituição com a casa da família. A decisão envolve avaliar a proposta pedagógica, os valores adotados pela escola, a forma como os professores se relacionam com os alunos e o cuidado dado ao desenvolvimento emocional e social. >
A seguir, confira 7 dicas essenciais para escolher a escola do seu filho! >
Segundo Taís Guimarães, gestora pedagógica da Legacy School, o bem-estar da criança deve estar no topo da lista de critérios. “A melhor coisa que pode acontecer na vida de uma criança é estar em um ambiente em que ela goste de estar. A escola precisa ser um espaço onde ela se sinta segura e motivada a aprender”, afirma. >
Visitar a escola, conversar com a equipe pedagógica e entender como funciona o acompanhamento do dia a dia faz diferença. “Quando a comunicação é clara, a decisão de matrícula se transforma em um investimento consciente no crescimento e na felicidade da criança”, explica Taís Guimarães. >
O Diário Oficial da União publicou, em 21 de outubro de 2025, o Decreto nº 12.686 que institui a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva e a Rede Nacional de Educação Especial Inclusiva. A medida visa garantir acesso, permanência e aprendizagem a estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista e altas habilidades ou superdotação em escolas regulares, promovendo um sistema educacional mais justo e inclusivo. >
Para a diretora escolar e neuropsicopedagoga Gabriela Mazaro, a iniciativa representa um avanço histórico. “Este Decreto consolida a inclusão como política pública, não apenas como uma diretriz teórica. Ele garante que cada estudante receba os recursos e o apoio necessários para participar plenamente da vida escolar, respeitando suas singularidades”, explica. >
Entre os pontos centrais do Decreto está o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que oferece suporte pedagógico individualizado e complementar às atividades em sala de aula. “O AEE é essencial para que os estudantes desenvolvam habilidades acadêmicas e sociais, com estratégias personalizadas e tecnologias assistivas. É um instrumento que permite o aprendizado de forma significativa e inclusiva”, diz Gabriela Mazaro. >
A pediatra Renata Castro aconselha aos pais a verificarem a alimentação oferecida na instituição de ensino. “Se a escola fornece refeições, o cardápio deve ser balanceado e adequado à faixa etária. Uma boa instituição investe em alimentação saudável, evitando excesso de ultraprocessados e incentivando frutas e verduras”, explica. >
Um professor emocionalmente exausto não ensina, apenas sobrevive. Investir em programas de saúde mental, reduzir o peso burocrático e celebrar pequenas vitórias fortalece o clima institucional. “Cuidar do professor é cuidar do futuro, porque ninguém inspira cansado”, ressalta o Prof. Dr. Thiago Gomés. >
Para crianças atípicas, a atenção deve ser redobrada. “Uma escola inclusiva não se resume à acessibilidade física, mas, sim, à criação de condições para que a criança participe de todas as atividades com dignidade e segurança”, diz Iago Fernandes, especialista em saúde mental. >
Para o pesquisador na área da educação Dr. Américo Amorim, da New York University, as desigualdades no desenvolvimento infantil surgem já entre os quatro e cinco anos, especialmente em contextos de vulnerabilidade. >
Nesse cenário, ferramentas de inteligência artificial bem aplicadas podem liberar o tempo das educadoras para o que realmente importa: a observação das crianças , o acolhimento emocional e o ensino individualizado. “A inteligência artificial pedagógica está na combinação certa, tecnologia que cuida das professoras, e professoras que cuidam das crianças”, finaliza. >