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Confira as escolas estaduais mais bem avaliadas em Salvador; matrícula começa na terça

Às vésperas do início das matrículas para as escolas da rede estadual, o CORREIO mostra quais as instituições de ensino mais bem avaliadas na capital

  • Foto do(a) author(a) Amanda Palma
  • Amanda Palma

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 08:13

 - Atualizado há 2 anos

Quando a família recebe em casa o boletim escolar do filho, espera as melhores notas, tudo azulzinho. Na procura pelo nome dele no ranking de aprovados no vestibular, os pais querem achá-lo no topo da lista. E na hora de escolher onde ele vai estudar, a expectativa é a mesma com o desempenho da escola?Foto: GovBANa próxima terça-feira começa o período de matrículas da rede estadual de ensino e, para ajudar na escolha da instituição, o CORREIO listou as melhores escolas estaduais, segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e o desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013.A matrícula é para quem deseja ingressar na rede estadual de ensino ou trocar de escola que já faz parte da rede. O calendário  segue até dia 3 de março. As aulas, porém, começam somente no dia 9, por conta do atraso no ano letivo de 2014, que teve as aulas interrompidas no meio do ano por causa da Copa do Mundo.Em Salvador, são 230 escolas e, para decidir qual delas escolher, os pais ou os próprios estudantes costumam pensar na proximidade do local de residência. Mas,  para a psicopedagoga Susy Andrade, os pais devem  atentar prioritariamente para dois pontos.“É bom encontrar uma escola que tenha associação de pais ou abertura para o diálogo com os pais, isso é uma chance que eles têm de ajudar a melhorar a escola. Outro ponto é a observação do projeto pedagógico, saber do envolvimento dos professores na forma de ensinar e se o quadro está completo”, aconselha Susy, que acrescenta que a estrutura também deve ser observada.ReputaçãoFernando, o filho adolescente da ascensorista Edleia Ramos, 35 anos, vai ingressar este ano no ensino médio e por isso precisará mudar de escola. “Eu procurei mães da escola que pretendia colocar ele e escolhi a escola porque é disciplinada, com regras, e isso me tranquiliza, já que antes ele estudava no colégio em que minha mãe trabalhava e ela ajudava no controle”, conta Edleia.Fernando, este ano, vai estudar no Centro Estadual de Educação Profissional em Logística e Transporte Luiz Pinto de Carvalho, em São Caetano. A modalidade de ensino profissionalizante também atraiu dona Edleia. “É muito bom  saber que ele já sai de lá com uma profissão”, diz Edleia.Para a auxiliar de cozinha Josevania Araújo, 37, que vai transferir a filha do ensino fundamental na rede  particular para o público, é importante conhecer a direção da escola. “Tudo é uma questão de saber quem está com os seus filhos”, acredita ela. Clique para ampliarDiretoresCom a palavra, então, os diretores. Ramilton Cordeiro, diretor do Colégio Estadual Raphael Serravalle, conta que começa a receber pais procurando saber informações sobre a escola a partir do mês de junho. “Eles me surpreendem com as pesquisas que fazem sobre as escolas, até mesmo sobre a minha vida profissional sabem”, conta o professor. Para ele, os principais pontos que os pais se preocupam são a forma de ensinar, o envolvimento dos professores e a segurança.  “Somos uma escola que faz simulados para o Enem desde o primeiro ano e buscamos em todas as jornadas pedagógicas avaliar o desempenho de acordo com esses resultados, para melhorar”, explica Ramilton. ]O colégio fica no bairro da Pituba, mas, segundo a direção, 90% dos alunos vêm de fora da região. “A maior parte do Subúrbio Ferroviário e temos até mesmo da Região Metropolitana”, diz o diretor.Para a diretora do Colégio Estadual Odorico Tavares, Rodinalva Alves, na Vitória, o perfil de estudantes de diferentes bairros também é positivo para a educação. Em média, as salas no colégio têm 40 alunos. “Os pais chegam na escola procurando confirmar o histórico de referência que a escola já tem. Além disso, se destacam nossas parcerias com a Ufba e com várias instituições, o que melhora o ensino e ajuda o estudante, inclusive na hora de buscar estágio”, avalia Rodinalva. Oferta A expectativa de matrícula para este ano nas escolas estaduais se mantém, segundo a diretora de ordenamento da rede, Eliana Carvalho. “Fazemos, aproximadamente, 250 mil entre matrículas e transferências. O número tem se mantido, apesar de a rede do ensino fundamental ter ampliado a oferta”. Só da rede municipal, a estimativa é que cheguem 16 mil alunos, que vão ingressar no sexto ano. Além disso, há cerca de mil estudantes provenientes da rede privada. Sem preferência Apesar das filas constantes nas portas das escolas, Eliana afirma que não existe uma concentração específica por conta da qualidade de ensino diferenciada em alguma unidade. “Não temos uma escola mais procurada por força da qualidade de ensino, mas normalmente em escolas do ensino fundamental onde a rede municipal não atende, e estamos presentes em quase todos os bairros da cidade”, diz.Em outros casos, a sobrecarga fica em algum turno. “No Colégio Odorico Tavares, a capacidade física está totalmente ocupada no matutino, e no vespertino é fechado porque não tem matrícula, funciona só para projetos”, afirma Eliana.