Tebet promete apoio total à campanha de Lula: 'No que precisar'

Já petista diz que proposta dela é assimilável à dele: 'Mulheres têm orgulho de você'

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  • Luana Lisboa

Publicado em 7 de outubro de 2022 às 17:04

. Crédito: Ricardo Stuckert/Divulgação

Em coletiva de imprensa realizada na tarde desta sexta-feira (7), o candidato à Presidência Lula (PT) e a senadora Simone Tebet (MDB) reforçaram a aliança que fizeram em prol da campanha do petista para o 2º turno.

Na oportunidade, o ex-presidente Lula agradeceu à Tebet pelo apoio e disse que as mulheres brasileiras têm orgulho da "grandeza" que a ex-candidata representou nessas eleições. "Simone está aqui para ajudar a gente a recuperar a democracia do país. Depois, veremos o caminho que vamos trilhar", declarou.

Ele também disse que pretende incorporar os planos de governo que a senadora tinha para o Brasil, afirmando que a sua proposta é "totalmente assimilável" à dela, e mencionando a desigualdade salarial entre homens e mulheres. "E espero que você esteja junto para ajudar a construir cada uma das coisas que você propôs", mencionou, negando que isso seja um convite para participação em ministérios.

Tebet afirmou que "já está" na campanha do candidato, e estará disponível para auxiliar "no que ele precisar".

Questionada sobre se poderia ajudar o setor do agronegócio a construir uma relação com Lula, considerando que o setor é atual apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Tebet reforçou que está disposta.

"Eu não só do estado do agronegócio [Mato Grosso do Sul], eu sou do agronegócio e estou pronta pra desmistificar essa história de que é agronegócio ou meio ambiente, os dois andam juntos. Nós poderemos reverter o apoio para o governo do presidente Lula pelo agronegócio", afirmou.

Lula também mencionou a coletiva de imprensa que Bolsonaro utilizou para o atacar nesta tarde. O petista disse que Bolsonaro deve "aprender uma lição: Um homem que é chefe de estado não pode ficar nervoso e falar bobagem, como falou dos nordestinos", declarou.

"Hoje ele deu uma entrevista desastrosa. Eu não vou responder ao jogo rasteiro do Bolsonaro, minha briga é contra a fome, contra o baixo índice educacional nesse Brasil".

*sob orientação da subeditora Carol Neves