Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Agência Correio
Publicado em 19 de agosto de 2025 às 17:31
A pipoca de cinema, embora seja um ícone das sessões de filmes, representa um risco considerável à saúde. Pesquisas recentes apontam que seu consumo pode desencadear incômodos que chegam a simular doenças graves, dificultando até mesmo diagnósticos médicos precisos. >
O médico Fernando Lemos, em uma entrevista esclarecedora ao Em Foco, salienta que o grande vilão é a combinação de gorduras, sódio e conservantes. A alta concentração de sódio e gorduras trans sobrecarrega intensamente o sistema digestivo, comprometendo seu funcionamento adequado e levando a desconfortos.>
Veja famosos que tiveram câncer colorretal
Além disso, os conservantes e aromatizantes artificiais presentes na pipoca potencializam os riscos e podem mascarar problemas mais sérios no intestino. A utilização descontrolada de óleos reutilizados agrava ainda mais a situação, elevando as chances de transtornos digestivos e contribuindo para o aumento da pressão arterial, transformando a pipoca em uma ameaça invisível para sua saúde.>
Há inúmeros relatos de pacientes que experimentaram dores intensas após consumir pipoca, chegando a temer a necessidade de cirurgia. A complexa mistura de gordura, conservantes e a possibilidade de contaminação cruzada pode causar distensão abdominal significativa, muitas vezes sem a presença de diarreia, o que confunde ainda mais os sintomas.>
Segundo Lemos, diminuir o consumo ou priorizar a pipoca feita em casa são medidas eficazes para evitar esses sintomas. A versão caseira é uma alternativa mais saudável, mas ainda requer moderação. Isso porque o milho possui fibras que são difíceis de digerir para algumas pessoas, especialmente aquelas que não têm as enzimas adequadas.>
O ideal é consumir pipoca raramente, talvez algumas vezes por semana, e sempre com moderação. Opte por temperos leves e óleos vegetais mais saudáveis, como o azeite de oliva ou óleo de canola, para minimizar os impactos negativos na sua saúde digestiva e geral.>
Se a dor persistir mesmo depois de você parar de comer pipoca, ou se aparecerem outros sintomas como febre, sangramento ou sinais de infecção, não demore a procurar um médico. Esses sintomas podem indicar problemas mais sérios, como diverticulite ou apendicite, que exigem tratamento imediato.>
Para se proteger, a dica mais importante é consumir pipoca com moderação, evitando exageros que possam sobrecarregar o seu sistema digestivo. Sempre que possível, escolha a versão caseira, pois ela te dá controle total sobre os ingredientes, permitindo optar por temperos mais leves e óleos de melhor qualidade.>
E, se os sintomas persistirem após o consumo, não hesite em procurar atendimento médico. Um profissional de saúde poderá investigar a causa e prevenir complicações, garantindo que você esteja sempre bem.>