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Agência Correio
Publicado em 9 de setembro de 2025 às 10:02
Um levantamento do jornal Le Parisien revela a crise dos shopping centers franceses, que perdem lojas e esvaziam galerias. Esse cenário, observado em cidades como La Riche e Montreuil, mostra uma transformação no varejo. >
O formato de consumo que concentrava diversas lojas sob o mesmo teto perde o apelo e a relevância para o público. A crise sinaliza que é hora de repensar o modelo de negócios desses espaços, para que eles possam se adaptar à nova realidade do mercado. >
O movimento de esvaziamento de centros comerciais é claro. Em La Riche, de 40 lojas, sobram apenas 4. Em Montreuil, o movimento se concentra quase que exclusivamente no supermercado. A saída de diversas marcas desses espaços mostra uma nova dinâmica de consumo, onde a presença física de uma grande quantidade de lojas não garante mais o fluxo de clientes.>
A transformação acontece rapidamente, afetando, principalmente, os centros comerciais de médio porte. Os consumidores, que antes se deslocavam para esses shoppings, agora mudam a forma de se relacionar com o varejo, o que impacta o modelo de negócio tradicional.>
As galerias comerciais, antes sinônimo de consumo massificado, sofrem com a queda de frequentadores. A redução do número de lojas aponta para a mudança de comportamento dos consumidores. Eles priorizam novas formas de compra, como o e-commerce ou o comércio local, o que leva à perda de relevância dos shopping centers.>
A pouca ocupação desses espaços, projetados para receber multidões, afeta o varejo e a vida urbana. A queda no movimento, principalmente nos fins de semana, sugere que os consumidores buscam experiências de compra diferentes, o que coloca o formato tradicional em xeque.>
O esvaziamento das galerias comerciais na França mostra que o modelo de negócio tradicional já não é sustentável. Diante disso, há discussões sobre a necessidade de adaptar essas estruturas. A aposta é na criação de espaços mais dinâmicos, que não se limitem ao consumo e que ofereçam uma combinação de serviços, cultura e áreas de lazer.>
Essa adaptação é vista como uma forma de evitar o completo abandono desses centros e de revitalizá-los. Ao integrar novas funções, eles poderiam voltar a ser polos de atração e, assim, reconectar-se à vida urbana contemporânea.>