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Agência Correio
Publicado em 5 de agosto de 2025 às 12:00
A floresta amazônica continua a ser uma fonte inesgotável de mistérios e descobertas, provando que sua biodiversidade ainda guarda segredos valiosos. Recentemente, uma expedição no Equador revelou a existência de uma nova espécie de anaconda-verde, a Eunectes akayima. >
Sucuri-verde
Esta descoberta impactante, a maior sucuri já documentada, redefine o que se sabia sobre a vida selvagem amazônica e a complexidade de seus ecossistemas. >
Para os pesquisadores, o achado reforça que a biodiversidade amazônica ainda surpreende, inclusive entre espécies que pareciam já bem conhecidas e classificadas. O Instituto Butantan, um centro de referência em zoologia, divulgou a novidade, apoiada por publicações científicas renomadas.>
A identificação da Eunectes akayima é um marco para a zoologia e para a conservação ambiental. O fato de uma espécie tão grande e notável ter passado despercebida até agora ressalta quão vasto e inexplorado ainda é o bioma amazônico.>
Essa serpente gigante, que pode pesar mais de 200 quilos e atingir 6,3 metros, não é apenas um novo nome na lista de espécies, mas um lembrete do potencial de novas descobertas. A pesquisa contínua é vital para desvendar todos os tesouros da floresta.>
Com sua massa corporal recorde entre as serpentes, a Eunectes akayima se estabelece como a verdadeira rainha dos rios e igarapés amazônicos. As fêmeas adultas ultrapassam os 200 quilos, garantindo seu status de predador dominante na cadeia alimentar.>
Essa sucuri não depende de veneno para caçar; sua força e tamanho são suas maiores armas. Ela domina presas como mamíferos, aves, anfíbios e peixes, utilizando uma técnica de constrição poderosa, garantindo a sobrevivência em seu habitat desafiador.>
A Eunectes akayima habita uma vasta área que inclui Equador, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana e Trinidad. Assim, sua distribuição geográfica é ampla, permitindo-lhe prosperar em diferentes ambientes aquáticos da região.>
A espécie tradicional, Eunectes murinus, por sua vez, está presente no Brasil, Peru, Bolívia e Guiana Francesa. Ambas as espécies, embora geneticamente distintas por 5,5%, viveram por milhões de anos visualmente indistintas, um fascinante caso de evolução paralela na Amazônia>