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Pulmão de ex-fumante se regenera? Drauzio Varella explica

Descubra como o corpo reage quando você para de fumar – dos primeiros dias aos anos seguintes

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 4 de agosto de 2025 às 07:17

Especialista revela o que acontece com os pulmões após abandonar o cigarro
Especialista revela o que acontece com os pulmões após abandonar o cigarro Crédito: Reprodução/YouTube

Parar de fumar é uma das melhores decisões para a saúde, e os pulmões são os primeiros a agradecer. Embora os benefícios comecem em poucas horas, a regeneração completa pode levar anos – e, em alguns casos, ser parcial.

Abuso de substâncias como álcool, cigarros, vapes e energéticos podem causar arritmias por Freepik

Segundo o Dr. Drauzio Varella, o pulmão é um órgão resiliente, mas o tempo de tabagismo e o grau de lesões definem até onde a recuperação é possível. "Quanto mais tempo o indivíduo foi fumante, pior é o caso dele", explica.

Como o pulmão reage ao parar de fumar

Assim que o cigarro é deixado de lado, o corpo inicia um processo de limpeza. Em apenas 48 horas, nicotina e monóxido de carbono são eliminados, e sentidos como olfato e paladar já melhoram.

Pesquisas mostram que, em duas semanas, estruturas como cílios pulmonares – responsáveis por expelir impurezas – voltam a funcionar. Boa parte dos ex-fumantes para de tossir e de sentir pigarro já nos primeiros dias.

Os primeiros meses sem cigarro

Após uma semana, a produção excessiva de muco diminui, facilitando a respiração. Em três meses, os seios da face ficam mais limpos, e o ar flui com menos esforço.

Esse período, porém, é crítico: muitas pessoas recaem justamente quando o corpo começa a se adaptar. Mas quem resiste colhe frutos:

  • 1 ano sem fumar: risco de doenças cardíacas cai significativamente
  • 5 anos sem fumar: chance de AVC se iguala à de não-fumantes

Limites da regeneração pulmonar

Infelizmente, nem todos os danos são reversíveis. Condições como enfisema – destruição dos alvéolos – deixam sequelas permanentes. Além disso, o risco de câncer em órgãos como pulmão e bexiga pode persistir por até 15 anos.

A boa notícia? Após uma década sem cigarro, a saúde do ex-fumante se equipara à de quem nunca fumou. A suspensão do tabaco é aquele desafio que nunca deveria ter sido necessário – mas, quando vencido, traz ganhos para a vida toda.