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Anfíbio sagrado do México que pode revolucionar a medicina corre risco de extinção

O animal, considerado sagrado no México, está ameaçado de extinção devido à pesca intensiva e à degradação ambiental.

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 17 de julho de 2025 às 16:36

Esse pequeno amiguinho consegue regenerar até parte do cérebro.
Esse pequeno amiguinho consegue regenerar até parte do cérebro. Crédito: Imagem: Claude Humbert/Wikimedia Commons

Cientistas e indígenas unem forças para salvar o achoque, uma salamandra com incríveis poderes regenerativos.

Assim como seu "primo" axolotl, o achoque possui uma coroa de chifres e a capacidade única de regenerar membros e órgãos. Enquanto o axolotl ganha fama global, o achoque luta para sobreviver. Uma parceria entre pesquisadores e comunidades locais pode ser a salvação.

Projeto une ciência e tradição indígena

Froylán Correa, ex-pescador do lago Pátzcuaro, agora dedica sua vida à preservação do achoque. "Tinha muito achoque (...), agora a nova geração já não o conhece", lamenta à agência AFP. O projeto da Universidade Michoacana incentiva indígenas a coletar ovos para reprodução em cativeiro.

Os ovos são levados ao laboratório do biólogo Rodolfo Pérez, onde são monitorados até o nascimento. Depois, os filhotes são cuidados até estarem prontos para voltar à natureza. O desafio é manter a rotina diária, pois os achoques exigem atenção constante.

Regeneração: o superpoder do achoque

O achoque pertence ao gênero Ambystoma, famoso por regenerar até partes do cérebro e coração. Essa habilidade é estudada para curas médicas revolucionárias. No passado, o anfíbio era usado na medicina tradicional mexicana contra doenças respiratórias.

Com a população reduzida a menos de 100 indivíduos, o projeto tenta reverter o cenário. "Essa quantidade é muito mais baixa do que 40 anos atrás", afirma Luis Escalera, biólogo da equipe. Salvar o achoque pode significar avanços médicos antes impensáveis.

Cobra cabo por Shutterstock