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Agência Correio
Publicado em 17 de julho de 2025 às 09:32
Cobras já causam medo por si só. Agora, imagine uma que chegava a 13 metros de comprimento e pesava mais de uma tonelada. Assim era a Titanoboa, uma serpente pré-histórica que viveu há cerca de 60 milhões de anos e se movia com facilidade por pântanos e rios nas florestas tropicais da América Latina. >
Essa cobra gigantesca foi, por muito tempo, o principal predador do seu ecossistema, superando até crocodilos em tamanho e força. E, mesmo hoje, mais de uma década após sua descoberta, cientistas seguem tentando entender melhor seus hábitos.>
Foi em 2007 que paleontólogos encontraram uma vértebra descomunal em uma mina de carvão a céu aberto, na região de La Guajira, na Colômbia. Inicialmente, pensaram se tratar de um fóssil de crocodilo. Mas a análise confirmou: era de uma serpente – a maior já registrada na história.>
No mesmo local, também foram descobertos fósseis de outros animais gigantes da época, como tartarugas enormes e peixes-pulmão desproporcionais.>
De acordo com a Encyclopedia Britannica, uma Titanoboa adulta média media cerca de 13 metros de comprimento e pesava aproximadamente 1.135 quilos, ou seja, mais de 1,2 tonelada.>
Para comparação: as sucuris, que estão entre as maiores cobras vivas, costumam atingir 6,5 metros, e os exemplares recordistas mal chegam aos 9 metros. Até hoje, nenhuma serpente moderna passou dos 9,6 metros.>
Cobra
Segundo a National Geographic Espanha, o ambiente quente e úmido do Paleoceno (período da Terra há 60 milhões de anos), logo após a extinção dos dinossauros, favoreceu o crescimento dessa espécie. A Titanoboa vivia em regiões alagadas e florestas tropicais, com hábitos parecidos com os das sucuris atuais.>
Ela se movia com facilidade pela água e era a predadora dominante em seu habitat.>