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Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2020 às 23:00
- Atualizado há 2 anos
Foi preso em flagrante por ameaça e por violência contra superior qualificada pelo uso de arma o soldado Felipe do Nascimento, que ameaçou com arma em punho um cabo da corporação, nesta sexta-feira (4), no Centro de São Paulo. O incidente, flagrado por várias pessoas, ocorreu após uma discussão sobre o horário de almoço.>
De acordo com a Polícia Militar, Nascimento seria conduzido ainda nesta sexta a um presídio militar, onde ficará detido. Nascimento ameaçou o cabo Márcio Simão de Oliveira Matias por se atrasar no retorno do almoço.>
Segundo o portal Uol, no registro interno da ocorrência consta que o soldado Felipe do Nascimento, lotado na 2ª companhia do 13º batalhão, que havia saído para o almoço, demorou para retornar.>
Quando voltou, o cabo Márcio Simão de Oliveira Matias, lotado na 3ª Companhia do 7º batalhão, que estava no posto, cobrou pela demora e afirmou que reportaria ao sargento, pois não conseguiria mais almoçar.>
Nessa hora, ainda segundo o registro, o soldado Nascimento sacou a arma para o cabo Simão e começou a ameaçá-lo. Todos os PMs foram para a sede do 7º batalhão após o ocorrido.>
O desentendimento entre os policiais ocorreu na esquina das ruas dos Timbiras e Santa Ifigênia, local com grande movimento na área central da capital paulista, onde há um comércio popular de tecnologia. Ninguém se feriu.>
'Atira na bunda dele' Muitos vídeos feitos por pessoas que estavam passando no local flagraram a briga. Enquanto um dos PMs aponta a arma para o colega, pessoas gritavam: "mata ele", "pega ele!" e "atira na bunda dele".>
Por meio de nota, a PM disse classificar como "gravíssima e repulsiva a ocorrência do início da tarde desta sexta-feira (4), na região de Santa Ifigênia, no centro da capital, onde um policial ameaça outro com arma em punho, em via pública".>
"A atitude viola frontalmente os valores fundamentais da instituição, especialmente a disciplina, a hierarquia, o profissionalismo, a honra e a dignidade humana, exigindo assim punições severas, na medida de sua gravidade", afirmou a assessoria da PM paulista.>
A corporação acrescentou que, por se tratar de crime militar, todas as circunstâncias em que os fatos se deram estão sendo apuradas pela autoridade competente, em sede de polícia judiciária militar.>