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Arquitetos explicam os deslizes frequentes na decoração da cozinha e o que fazer para não repeti-los

Como o acúmulo de móveis pode comprometer a organização e a circulação na cozinha

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 30 de junho de 2025 às 19:00

Como o acúmulo de móveis pode comprometer a organização e a circulação na cozinha
Como o acúmulo de móveis pode comprometer a organização e a circulação na cozinha Crédito: imagem ilustrativa gerada por IA

Erros que todo mundo comete na cozinha costumam passar despercebidos no início, mas, com o tempo, tornam o uso do ambiente mais difícil, desconfortável e até perigoso.

Mesmo pessoas que buscam praticidade podem acabar comprometendo a funcionalidade da cozinha ao escolher móveis mal posicionados, iluminação insuficiente ou materiais pouco resistentes. São decisões simples, mas que têm impacto direto na experiência diária de quem cozinha.

Especialistas em arquitetura alertam que esses enganos são mais frequentes do que se imagina, principalmente quando não há acompanhamento técnico no projeto.

A solução está em conhecer quais são os erros mais comuns e saber como contorná-los antes que causem frustração. A seguir, destacamos os principais problemas recorrentes e os ajustes necessários para garantir uma cozinha eficiente, segura e bonita.

Desalinhamento entre pia, fogão e geladeira compromete a fluidez

Planejar mal a disposição dos três pontos principais da cozinha a pia, o fogão e a geladeira gera um dos erros mais prejudiciais ao uso cotidiano.

Esses elementos formam o chamado triângulo funcional, que precisa ser pensado para facilitar o deslocamento e tornar as tarefas mais rápidas e intuitivas. Quando estão distantes ou mal posicionados, o tempo gasto na cozinha aumenta e o espaço perde eficiência.

A distância ideal entre esses itens deve permitir que o usuário se movimente sem obstáculos e siga uma sequência lógica de preparo: retirar alimentos, lavar, cortar e cozinhar. Ignorar essa lógica compromete o conforto e a produtividade. Por isso, é importante que esses três pontos formem um triângulo equilibrado, com livre acesso e espaço suficiente entre eles.

Utilizar taças e garrafas na decoração traz glamour para a ocasião (Imagem: Africa Studio | Shutterstock) por Imagem: Africa Studio | Shutterstock

Armazenamento em excesso atrapalha mais do que ajuda

É comum pensar que quanto mais armários, melhor será a organização da cozinha. No entanto, esse pensamento pode levar ao excesso de marcenaria, tornando o ambiente carregado, escuro e com sensação de aperto.

Em vez de facilitar, muitos armários acabam dificultando a circulação e sobrecarregando visualmente o ambiente, o que reduz o conforto de quem usa o espaço.

Além disso, móveis instalados em locais pouco acessíveis, como prateleiras muito altas ou armários profundos demais, tornam o uso inconveniente.

A funcionalidade deve vir antes da quantidade, e o projeto deve considerar as reais necessidades da família. Um bom planejamento prevê espaço suficiente para armazenar o essencial, sem comprometer a leveza e a fluidez do ambiente.

Iluminação mal projetada dificulta tarefas básicas

Confiar apenas em um ponto de luz central é um erro grave no projeto de iluminação da cozinha. Esse tipo de solução não supre as necessidades de um ambiente onde é preciso manipular facas, ingredientes e utensílios com precisão.

A falta de iluminação direcionada nas áreas de trabalho deixa sombras, reduz a visibilidade e aumenta o risco de acidentes ou de erros no preparo dos alimentos.

O ideal é que cada área da cozinha como bancada de preparo, pia e fogão, conte com iluminação própria, com lâmpadas posicionadas de forma estratégica. Além disso, a escolha da temperatura da luz também influencia no resultado: tons brancos neutros são ideais, pois clareiam bem o espaço sem distorcer as cores dos alimentos. Uma boa iluminação valoriza o projeto e melhora a segurança.

Materiais inadequados comprometem beleza e praticidade

Escolher revestimentos e superfícies apenas pela aparência estética é um erro comum em cozinhas. Muitos optam por materiais bonitos, mas que não suportam o calor, a umidade ou o uso constante, o que compromete a durabilidade e a facilidade de limpeza. Superfícies porosas, pisos escorregadios ou bancadas frágeis trazem dores de cabeça com o tempo.

Para evitar esse tipo de problema, o ideal é escolher materiais resistentes, laváveis e seguros. Bancadas em pedra natural ou sintética, pisos antiderrapantes e revestimentos de fácil manutenção são opções que unem praticidade e beleza.

Assim, o ambiente se mantém funcional e bonito por mais tempo, sem exigir reformas frequentes ou manutenção constante.