Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Thais Borges
Publicado em 15 de dezembro de 2024 às 09:45
O TikTok e o Instituto Vero, organização dedicada à educação midiática, lançaram uma campanha de conscientização sobre a segurança de menores na internet. Por meio do projeto #Juntos, a plataforma e o instituto vão produzir conteúdos e ativações presenciais para apoiar pais e responsáveis, com o objetivo de tornar a experiência digital dos jovens mais segura. >
Segundo o TikTok, o projeto é foi uma iniciativa pensada para responder a um resultado considerado preocupante pela empresa. Em março, uma pesquisa da YouGov, encomendada pelo TikTok, revelou que 18% dos pais brasileiros querem usar ferramentas de sincronização parental, mas não sabem que existem. Os pais também declararam ter mais dificuldade em discutir segurança na internet do que temas como álcool e abuso de substâncias com seus filhos. >
“Proteger os mais jovens é nossa prioridade absoluta; ano após ano, buscamos parcerias que gerem conhecimento sobre nossas ferramentas de proteção, para que, juntos, possamos garantir uma experiência digital segura,” afirma o diretor de Políticas Públicas do TikTok Brasil, Fernando Gallo.>
A atriz e escritora Mônica Martelli e o criador de conteúdo Tadeu França protagonizam os vídeos de lançamento do projeto, que tratam de presença digital com uma linguagem objetiva e acessível. >
“É normal ter preocupação sobre o que Julia (a filha de Mônica) consome e o que está sendo informado a ela. Mas não se trata de controlar; tudo deve ser baseado no diálogo. Sermões não funcionam”, disse a atriz, durante o evento de lançamento. >
No primeiro vídeo em que aparece, ela falou sobre a ferramenta de sincronização familiar do TikTok, que permite que os pais vinculem suas contas às de seus filhos. Além de definir limites de tempo de tela, as famílias podem restringir quem pode enviar mensagens e comentar em seus vídeos, filtrando palavras-chave para o feed “Para Você”. >
Para Tadeu França, a educação midiática deve ser guiada pelo exemplo. “Se não educamos por bons exemplos, o diálogo se torna vazio. Se o filho está sempre assistindo TV, mas você janta com o celular na mão, como podemos exigir um comportamento diferente?”, ponderou o criador de conteúdo, que lembrou que o TikTok é acessível apenas para maiores de 13 anos e que as contas de menores de 18 anos possuem configurações padrão mais restritivas.>
Nos próximos meses, o projeto também deve promover rodas de conversa com associações de pais, workshops de capacitação sobre ferramentas de sincronização parental e materiais de orientação, como o guia já disponível no site do projeto.>