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Cordão umbilical: o que acontece se esses três furinhos não funcionam bem?

Saiba como a medicina acompanha e gerência as situações que envolvem o cordão do bebê

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 24 de junho de 2025 às 05:00

Descubra as variações e problemas mais comuns do cordão umbilical e quando se preocupar
Descubra as variações e problemas mais comuns do cordão umbilical e quando se preocupar Crédito: Imagem ilustrativa gerada por IA

O cordão umbilical, essencial para a vida do bebê na barriga, pode, em alguns casos, apresentar variações que exigem atenção médica. Essas situações são importantes para garantir a segurança e o bem-estar do recém-nascido e dos pais.

Embora a maioria das gestações transcorra sem problemas, conhecer as possíveis questões do cordão umbilical tranquiliza os pais. Afinal, a informação é a melhor ferramenta para um acompanhamento seguro da gravidez e do parto.

Cordão umbilical por Shutterstock

A boa notícia é que muitos desses problemas são comuns e geralmente não causam complicações graves. A ultrassonografia desempenha um papel chave, permitindo monitorar o bebê e o cordão ao longo de toda a gestação.

Do que é formado o cordão umbilical?

O cordão umbilical é formado por duas artérias e uma veia, envoltas pela geleia de Wharton, um tecido gelatinoso que protege os vasos contra possíveis compressões. Enquanto as artérias transportam sangue rico em gás carbônico em direção à placenta, a veia leva oxigênio e nutrientes para o feto.

Externamente, o cordão é recoberto por uma membrana denominada âmnio, exceto na área de inserção junto ao bebê. Sua estrutura flexível possibilita os movimentos fetais sem riscos, assegurando um desenvolvimento seguro.

Uma artéria única: o que significa?

Em alguns bebês, o cordão pode ter apenas uma artéria em vez das duas usuais, uma condição que afeta cerca de 1 em cada 200 nascimentos. Essa variação pode elevar em 20% o risco de problemas cardíacos associados.

Por isso, o acompanhamento médico é essencial nesses casos, permitindo que a equipe de saúde monitore o desenvolvimento do coração do bebê de perto. No entanto, muitas crianças com essa condição nascem perfeitamente saudáveis.

Circular de cordão: motivo de preocupação?

Outra situação comum é a "circular de cordão", quando ele se enrola no pescoço do bebê. Embora assustador para os pais, esse enroscamento geralmente não é um problema, pois o cordão é flexível e o bebê se move bastante.

A preocupação surge apenas se o cordão for muito curto ou apertado, podendo afetar o parto. Felizmente, na maioria das vezes, o bebê consegue se soltar naturalmente, como frequentemente se observa em ultrassonografias de rotina.

Portanto, é fundamental conversar com seu médico sobre qualquer dúvida ou preocupação a respeito do cordão umbilical, garantindo tranquilidade e um parto seguro para você e seu bebê em todas as etapas.

Células-tronco 

O sangue do cordão umbilical é uma fonte valiosa de células-tronco hematopoiéticas, amplamente utilizadas em transplantes para o tratamento de doenças como leucemia e outras condições hematológicas. Por esse motivo, muitos pais optam por doá-lo a bancos públicos ou armazená-lo em criopreservação privada, garantindo assim um recurso potencialmente salvador para o futuro.

Além de sua importância médica, o cordão umbilical também guarda curiosidades fascinantes. Você sabia que o pequeno segmento que permanece no bebê após o parto é chamado de coto umbilical? Ele seca naturalmente e se desprende em alguns dias, simbolizando o fim dessa incrível ligação vital entre mãe e filho.