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Ex-pastor é condenado a 146 anos por queimar filho e enteado vivos

Na época do crime, polícia descobriu que Georgeval Alves usaria mortes para promover igreja

  • D
  • Da Redação

Publicado em 20 de abril de 2023 às 00:17

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Reprodução

O ex-pastor Georgeval Alves Gonçalves foi condenado, nesta quarta (19), a 146 anos e quatro meses de prisão por estuprar, torturar e matar o filho Kauã e enteado Joaquim, em Linhares, no Espírito Santo, em 2018. A perícia confirmou que as crianças foram abusadas e queimadas vivas.

Georgeval pegou 40 anos de prisão pelo crime de homicídio para cada um dos meninos; 22 anos e seis meses de prisão pelo crime de estupro para cada um dos meninos; e 10 anos e 8 meses de prisão  pelo crime de tortura para cada um dos meninos.

O julgamento estava previsto para terminar nesta quinta (20), mas a sentença foi lida no início da noite no Fórum de Linhares. Segundo o g1, assim que os anos de prisão foram sendo lidos pelo juiz, os familiares comemoraram com gritos e aplausos. O crime completa cinco anos nesta sexta (21). 

Relembre o caso Os irmãos Kauã e Joaquim, de 6 e 3 anos, morreram carbonizados em um incêndio, em Linhares, no dia 21 de abril de 2018. A polícia diz que George, pai de Joaquim e padrasto de Kauã, abusou das crianças e depois as agrediu. Em seguida, ele colocou fogo nos meninos ainda vivos, segundo a perícia. Ele foi preso uma semana após as mortes.

Na época, Georgeval contou que assistia a um filme com os filhos à noite e depois os colocou para dormir. Ainda segundo a versão do ex-pastor, por volta das 2h, a babá eletrônica que monitorava as crianças no quarto começou a apitar e ele ouviu gritos dos filhos. Depois disso, ele teria tentado salvar as crianças.

A mãe dos meninos, Juliana Salles, mãe das crianças, chegou a ser presa duas vezes. No dia do incêndio, ela relatou que estava em um congresso em Minas Gerais com o filho mais novo do casal. A polícia diz que Juliana sabia dos abusos sofridos pelos filhos. Diz ainda que o casal ia usar a morte das crianças como uma maneira de ganhar notoriedade dentro do meio religioso.

Mas a Justiça entendeu que não havia provas do envolvimento dela na morte dos filhos. O processo contra ela foi arquivado. Atualmente, Juliana está em outro relacionamento e teve mais um filho.