Filho de líder do PCC estreia como cantor em parceria com Oruam, filho de Marcinho VP

Lucas Camacho, de 16 anos, filho de Marcos Willians Herbas Camacho — o Marcola, apontado como líder da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) — decidiu se lançar no cenário musical. O jovem anunciou o início da carreira em seu perfil no Instagram, onde acumula mais de 169 mil seguidores, e revelou que seu primeiro lançamento será em parceria com Oruam, filho de Marcinho VP, outro nome ligado ao crime organizado, associado ao Comando Vermelho.

Para marcar a colaboração, Oruam publicou uma foto ao lado de Lucas nas redes sociais com a legenda: "RJ e SP", fazendo alusão às suas origens. A dupla representa, de forma simbólica, a união entre as capitais onde os pais são apontados como líderes das principais facções criminosas do Brasil.

Lucas assinou seu primeiro contrato artístico em abril de 2025 e será agenciado por Juliana Ferrari, influenciadora digital que também atua na produção de conteúdo adulto. Enquanto ainda ensaia os primeiros passos na música, Lucas já vem fazendo participações em shows em São Paulo e pretende conciliar a nova carreira com os estudos, já que ainda está no Ensino Médio e pretende prestar vestibular para Economia.

Morador de São Paulo, Lucas frequentemente exibe uma vida de ostentação nas redes sociais. Ele costuma publicar fotos dirigindo carros de luxo, consumindo bebidas alcoólicas e curtindo baladas, mesmo sendo menor de idade. Entre as imagens mais recorrentes estão roupas de grife, joias chamativas e viagens internacionais — como uma recente para a Áustria.

O jovem também demonstra proximidade emocional com o pai, atualmente preso. Em seu perfil, tem fixado um post em homenagem a Marcola, no qual expressa saudades.

Recentemente, Lucas revelou ter feito seu primeiro procedimento estético no rosto e compartilhou o resultado com os seguidores.

Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, tem 57 anos e é considerado o principal líder do PCC. Condenado a mais de 300 anos de prisão por crimes como homicídio, tráfico de drogas, roubo a banco e formação de quadrilha, está sob custódia desde 1999. Antes disso, já havia sido preso outras três vezes, mas conseguiu fugir em todas as ocasiões.

Em 2025, a Justiça de São Paulo decidiu manter Marcola em um presídio federal por pelo menos mais um ano, como medida de segurança e contenção.