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Fim dos carros elétricos? Gigante chinesa aposta na amônia como novo combustível
Esqueça o elétrico? Montadora chinesa aposta na amônia para o futuro dos veículos
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Agência Correio
Publicado em 15 de julho de 2025 às 08:00
O mundo busca ativamente soluções para reduzir as emissões de dióxido de carbono por veículos automotores. A amônia surge como uma das opções mais limpas em comparação com os combustíveis fósseis, apresentando um potencial significativo, especialmente para o abastecimento de veículos pesados.
Avançando nessa busca por inovação, a marca chinesa GAC desenvolveu um motor de 2 litros, um tamanho ideal para veículos de passeio, conforme informações divulgadas pelo portal de tecnologia Gizmochina. Essa novidade pode mudar o cenário da mobilidade sustentável.
Carros
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Volkswagen T-Cross por Divulgação
Este novo motor entrega uma potência de 120 kW e impressionantes 161 cavalos. O grande diferencial está na emissão: ele libera apenas um décimo da poluição gerada por um motor equivalente que utiliza combustíveis fósseis, destacando seu potencial ecológico.
GAC: Inovação e Mercado
A estatal GAC (Guangzhou Automotive Group) já se estabeleceu como um player forte no mercado de veículos elétricos, com sua marca Aion. A Aion ocupa a terceira posição em vendas na China, superada apenas pela BYD e Tesla, demonstrando seu poder de inovação e aceitação no mercado.
A amônia é um composto formado por nitrogênio (N) e hidrogênio (H), presente amplamente na natureza e em nosso dia a dia. Você pode encontrá-la em balas de alcaçuz, em alguns produtos de limpeza, e até mesmo no odor característico do lixo, mostrando sua onipresença.
Desafios da amônia como combustível
Mesmo sendo tão comum, a amônia é um composto altamente tóxico. Pensando nisso, o equipamento desenvolvido pela GAC inclui uma arquitetura e um sistema de segurança avançados, algo que não é usual em carros de passeio, para garantir a proteção. A GAC reforçou que seu motor é seguro, visando a confiança do público.
Se o projeto da GAC se concretizar, a empresa enfrentará o desafio de convencer os consumidores a adotarem esses novos veículos e de atrair investidores para uma nova forma de produção. Além disso, será crucial encontrar maneiras de produzir uma amônia "sustentável", que minimize o impacto ambiental.