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Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2020 às 15:09
- Atualizado há 2 anos
Loira, morena, ruiva... A coleção de perucas de Flordelis, deputada federal acusada de mandar matar o marido, sempre chamou atenção de seu público cristão e agora intriga quem não a conhecia e passou a vê-la no noticiário policial desde a morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. (Fotos: Reprodução/Instagram) De acordo com o jornal Extra, muitos se questionaram se a deputada federal e pastora se submetia tantas vezes à tintura. Mas o veículo carioca descobriu que Flordelis usa suas perucas por períodos. Durante muito tempo ostentou uma cabeleira loiro mel, com franjas. Todos os modelos que possui são lisos. Quando apareceu cacheada, a pastora recorreu ao babyliss.>
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Vaidosa, dificilmente saía de casa sem um modelo das chamadas Front Laces. A última aquisição, há pouco menos de dois anos, foi a atual madeixa castanha lisa, com franjão e bem comprida. Esta peruca custou R$ 8 mil e é da mesma marca usada por Beyoncé e mais famosas pelo mundo. Flordelis: raramente sem peruca (Foto: Reprodução/Instagram) Uma versão bem mais simples (e mais curta) está sendo vendida na internet. Aproveitando o marketing em torno do nome da deputada federal acusada de um crime, a peruca Flor de Lis está saindo por R$ 629. Mas, segundo o Extra, já custou cerca de R$ 1 mil até o indiciamento de Flordelis por assassinato. Peruca similar a de Flordelis é vendida por R$ 629 (Foto: Reprodução/Instagram) O caso Flordelis O inquérito da Polícia Civil que investiga o assassinato do pastor Anderson do Carmo concluiu que a mandante do crime foi a esposa dele, a deputada federal Flordelis.>
De acordo com o delegado Allan Duarte, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI), no Estado do Rio de Janeiro, na primeira fase da investigação foi identificado como executor o filho biológico da deputada, Flávio dos Santos Rodrigues.>
O filho adotivo do casal, Lucas César dos Santos, foi apontado como a pessoa que comprou a arma utilizada no assassinato.>
Na segunda fase da apuração, ainda segundo o delegado, novas provas e ações de inteligência constataram que Flordelis foi a mandante do homicídio. A investigação aponta como motivação principal a disputa de poder entre o casal e a emancipação financeira dela.>
Flordelis foi indiciada pelo crime de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada. Cópia do inquérito será encaminhado à Câmara dos Deputados para a adoção de medidas administrativas.>
O pastor Anderson do Carmo foi assassinado no dia 16 de junho do ano passado, dentro da própria casa, no bairro Badu, em Niterói. Na ocasião, Flordelis relatou que o pastor teria sido morto durante um assalto, após o casal ter sido seguido por elementos suspeitos em uma moto.>
Flordelis não foi presa por causa da imunidade parlamentar. Ela foi suspensa do Partido Social Democrático (PSD). Uma série de suspeitas que envolve sexo, rituais e hierarquia familiar foram levantadas após o caso vir à tona. >