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Maior reserva de petróleo do mundo está perto do Brasil, mas produz menos que a Arábia Saudita

País latino-americano tem as maiores reservas do mundo, mas não é tão presente nas exportações

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 18 de julho de 2025 às 11:32

Sanções e desafios: entenda por que a Venezuela produz 12 vezes menos petróleo que o esperado
Sanções e desafios: entenda por que a Venezuela produz 12 vezes menos petróleo que o esperado Crédito: Imagem gerada por IA

Muito próximo ao Brasil, a Venezuela abriga uma região petrolífera de proporções gigantescas. Apesar de possuir a maior reserva de petróleo do mundo, o país enfrenta sérios desafios, sufocado por sanções econômicas e políticas que impedem o pleno desenvolvimento de seu potencial.

Em termos de volume, o Cinturão Petrolífero do Orinoco, localizado no país, contém mais de 300 bilhões de barris. Para efeito de comparação, a Arábia Saudita, famosa por suas vastas reservas, tem 267 bilhões de barris em todo o seu território, demonstrando a superioridade venezuelana.

O cinturão, que ocupa uma área de aproximadamente 56 mil quilômetros quadrados, situa-se na margem do rio Orinoco, no leste do país. O grande diferencial dessa reserva, além de sua dimensão, é o tipo de petróleo que ela armazena: pesado e extrapesado.

Esse tipo de petróleo, embora abundante, apresenta uma extração complexa e requer um processo de refinamento mais custoso. Esse tratamento é essencial para convertê-lo em produtos economicamente viáveis, como a gasolina e o diesel, que são essenciais para a economia global.

Venezuela abriga uma região petrolífera de proporções gigantescas. por Imagem gerada por IA

Por que tanta reserva e pouca produção?

A Standard Oil, uma empresa estadunidense de Nova Jersey, descobriu o cinturão há muito tempo, perfurando o primeiro poço na região. Mesmo sendo conhecida por décadas, a reserva venezuelana continua a ser a maior do mundo, um recurso inestimável para o país.

A Venezuela não consegue prosperar com esse vasto recurso por diversas razões. Há anos, o país enfrenta sanções econômicas e políticas, além de problemas técnicos persistentes na extração do petróleo. Em seu período de maior prosperidade, a Venezuela chegou a produzir três milhões de barris por dia.

Pequenos alívios nas restrições 

Em 2023, os Estados Unidos implementaram uma suspensão temporária das sanções sobre a Venezuela, por um período de seis meses. Essa medida atraiu o retorno de algumas empresas internacionais ao Cinturão Petrolífero, mostrando um breve sinal de recuperação.

Mesmo com o restabelecimento das sanções, as empresas internacionais agora têm a opção de solicitar licenças individuais, o que flexibiliza sua atuação no país. Essa iniciativa contribui para movimentar a economia venezuelana, que permanece fortemente dependente da exploração de recursos fósseis.