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Agência Correio
Publicado em 6 de julho de 2025 às 07:00
Um dente gigante com detalhes dourados foi encontrado entre os destroços do Titanic e vem despertando a curiosidade de cientistas e fãs da história do navio.>
A estrutura, que pode ser o fóssil de um megalodonte ou uma joia valiosa, foi revelada por um escaneamento 3D feito com mais de 700 mil imagens submarinas.>
O objeto misterioso surgiu durante um mapeamento detalhado do fundo do oceano, conduzido pela empresa britânica Magellan Ltd. A descoberta reacende o interesse por relíquias que afundaram com o transatlântico em 1912.>
Como era o Titanic
Durante mais de 200 horas de trabalho contínuo, um submarino controlado remotamente fotografou os destroços do Titanic em alta resolução. O objetivo era criar uma réplica digital completa do naufrágio, e o resultado foi um modelo 3D com riqueza de detalhes nunca vista antes.>
Foi nesse processo que os especialistas notaram uma forma incomum entre os escombros: um objeto dourado e alongado, com aparência semelhante à de um dente de tubarão gigante. A hipótese mais surpreendente? Pode se tratar de um dente fossilizado de megalodonte, um tubarão pré-histórico que viveu há milhões de anos.>
Embora a possibilidade de um fóssil impressione, outra teoria ganhou força: o objeto pode ser uma joia personalizada, talvez levada por um dos passageiros do Titanic. Segundo os responsáveis pelo escaneamento, a peça tem características que lembram um amuleto ou item de uso pessoal.>
A Magellan Ltd., empresa por trás do projeto, pretende usar inteligência artificial para comparar o dente dourado com imagens antigas de passageiros, em busca de uma possível identificação. “Mapeamos tudo detalhadamente”, declarou ao História Net Richard Parkinson, CEO da companhia.>
Mais do que uma curiosidade isolada, o modelo 3D do Titanic representa um avanço significativo para o estudo do naufrágio. Pela primeira vez, os engenheiros têm acesso a dados visuais completos que podem indicar como o navio se partiu em dois antes de afundar.>
“Agora temos dados reais que os engenheiros podem usar para investigar exatamente como o navio se partiu em dois e afundou”, afirmou o pesquisador Parks Stephenson ao História Net. A expectativa é que a tecnologia ajude a resolver lacunas históricas e a preservar a memória do transatlântico que marcou uma era.>