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Pare agora: os 10 maiores erros que a classe média comete ao lidar com o próprio dinheiro

Especialista revela os 10 hábitos de fluxo de caixa que impedem a classe média de enriquecer

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 20 de outubro de 2025 às 19:05

Não é só quanto você ganha: saiba como a má gestão do dinheiro sabota seu patrimônio.
Não é só quanto você ganha: saiba como a má gestão do dinheiro sabota seu patrimônio. Crédito: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Para muitos brasileiros na classe média, a transição para a alta renda parece uma consequência natural, especialmente com a vida confortável e o bom acesso ao crédito que possuem. Contudo, essa ascensão financeira muitas vezes não se concretiza na prática, criando uma sensação constante de estar “quase lá”.

De acordo com Andrew Lokenauth, especialista em finanças e fundador da plataforma BeFluentInFinance, o problema reside menos em "quanto se ganha" e muito mais em "como se gerencia o dinheiro".

O erro mais comum na classe média é gastar até o último centavo do salário; ele não deve ser o 'teto' de gastos por Reprodução/IA

Lokenauth detalha dez erros principais de fluxo de caixa que mantêm a classe média estagnada e impedem o acúmulo de capital necessário para o crescimento. Esses erros mostram que a diferença principal está na "mentalidade", conforme afirma o especialista, que separa quem prospera de quem não busca aprender.

Salário não é limite de gastos

O erro mais frequente na classe média é tratar o salário recebido como um "teto" fixo para todas as despesas, gastando o valor até o último centavo.

Muitas pessoas vivem no limite do que ganham, deixando de enxergar o salário como um instrumento que deve ser usado, primordialmente, para gerar patrimônio por meio de investimentos consistentes. O resultado é que não sobra nada para aplicar ao longo do mês.

Falta de planejamento imediato

Mesmo aqueles com bons salários frequentemente caem no ciclo vicioso de "salário que entra, dinheiro que some" rapidamente. Esta ausência de controle no fluxo de caixa é crítica, pois impede um planejamento eficiente que organize contas fixas, despesas extras e, crucialmente, o valor destinado prioritariamente a investimentos e poupança.

Atualizar constantemente bens que se desvalorizam rapidamente, como carros, celulares e eletrodomésticos, representa uma grande armadilha financeira, chamada de investimento em ativos que perdem valor.

O dinheiro gasto nessas compras desnecessárias poderia, ao invés disso, estar sendo aplicado para render em investimentos, gerando ganhos a longo prazo.

Deixar dinheiro parado

Guardar grandes quantias de recursos em contas-correntes tradicionais que rendem quase nada é outro equívoco muito comum entre a classe média.

Especialistas sugerem que contas de alto rendimento ou investimentos de baixo risco e com boa liquidez são alternativas significativamente mais inteligentes para preservar o poder de compra e fazer o dinheiro trabalhar.

A maioria da classe média adota a mentalidade de trocar seu tempo por dinheiro, o que restringe o crescimento financeiro.

Por outro lado, pessoas ricas tendem a investir ativamente em negócios, fontes paralelas de renda e renda passiva, enxergando o salário fixo apenas como uma base de estabilidade.

Diferenciando dívida boa e ruim

Cometer o erro de priorizar o pagamento antecipado de dívidas consideradas baratas, como hipotecas com juros baixos, enquanto se carrega dívidas caras, como as do cartão de crédito, é uma falha estratégica.

Lembre-se que uma dívida boa financia o crescimento do patrimônio, enquanto a dívida ruim drena recursos vitais e compromete o futuro financeiro.

Muitos justificam compras desnecessárias com a falsa sensação de vantagem proporcionada por programas de pontos ou cashback. Contudo, o especialista alerta: “gastar R$ 1.000 para recuperar R$ 30 não é economia, é autoengano”, pois compromete o orçamento e dificulta o acúmulo de capital real.

Automatize a poupança e os investimentos

Ficar esperando que o dinheiro “sobre” no fim do mês para, então, investir é uma tática falha, pois raramente a sobra acontece.

Pessoas financeiramente bem-sucedidas agem de forma diferente: elas automatizam a transferência de uma parte definida do salário diretamente para as contas de investimento assim que o pagamento é creditado.

Aumentar o padrão de vida proporcionalmente a cada aumento salarial ou promoção é uma armadilha muito comum e limita o crescimento.

Este “estilo de vida inflacionado” faz com que os ganhos extras se diluam rapidamente em gastos maiores, como um carro novo ou casa maior, e não se transformem em patrimônio duradouro.

Existe uma diferença clara na forma de monitorar as finanças: ricos fazem isso diariamente, planejando e ajustando rotas, enquanto a classe média revisa o orçamento apenas mensalmente ou quando sobra tempo.

Ser proativo significa planejar o futuro, e ser reativo significa apenas "correr atrás do prejuízo" a cada mês.