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Passar mais de 10 minutos sentado no vaso sanitário pode matar, afirmam médicos

Cuidados práticos para usar o vaso sanitário sem comprometer a circulação

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 22 de agosto de 2025 às 08:00

Cuidados práticos para usar o vaso sanitário sem comprometer a circulação
Cuidados práticos para usar o vaso sanitário sem comprometer a circulação Crédito: Banco de imagens

Médicos alertam: evite ficar mais de dez minutos sentado no vaso sanitário, mesmo que o ato pareça apenas um detalhe da rotina. Em muitos lares, esse momento acaba se tornando uma pausa no dia, no qual a pessoa leva o celular, aproveita para atualizar redes sociais ou simplesmente relaxar.

Tampa de privada aberta é um risco à saúde por Shutterstock

Contudo, esse tempo prolongado dentro do banheiro não deve ser encarado como inofensivo, já que pode gerar sobrecarga nos músculos e vasos da região anal.

O alerta é direto: permanecer mais tempo do que o necessário nessa posição pode trazer uma série de complicações para a saúde, que vão desde o surgimento de hemorroidas até problemas musculares mais sérios, como incontinência e prolapso retal, além de câncer de cólon, que pode matar.

Por isso, transformar o banheiro em um espaço de passagem rápida, e não de distração, é uma medida simples que pode fazer toda a diferença.

Como a pressão favorece problemas anais

Ao permanecer sentado no vaso sanitário por longos períodos, a região anal sofre uma pressão que não deveria suportar por tanto tempo.

Essa pressão constante provoca dilatação dos vasos sanguíneos, criando um ambiente propício para o surgimento de hemorroidas. Essa condição causa dor intensa, coceira e até sangramentos, tornando a ida ao banheiro uma experiência dolorosa e desgastante.

Além das hemorroidas, a pressão acumulada gera desconforto adicional e pode transformar um hábito diário em um fator de risco evitável.

Os especialistas reforçam que a prevenção passa pelo controle do tempo: quanto menor a permanência no vaso, menor a chance de complicações.

O impacto no assoalho pélvico e no reto

O tempo excessivo no vaso sanitário não afeta apenas os vasos sanguíneos, mas também compromete gradualmente a força muscular do assoalho pélvico.

Essa região é responsável por manter o equilíbrio e o bom funcionamento de órgãos como o reto e a bexiga. Quando sobrecarregada, a musculatura pode enfraquecer e gerar quadros de incontinência urinária ou fecal, afetando diretamente a autonomia e a autoestima do indivíduo.

Em situações mais graves, o resultado desse desgaste pode ser o prolapso retal, quando o reto perde sua sustentação natural e se desloca para fora do ânus.

Esse é um exemplo extremo de como um hábito rotineiro, mas prejudicial, pode desencadear problemas de saúde que exigem acompanhamento médico e até procedimentos cirúrgicos.

Dicas práticas para reduzir o tempo sentado

Uma das formas mais eficazes de prevenir esse tipo de problema é mudar a relação com o banheiro. Evite levar consigo celulares, livros ou qualquer forma de distração.

Esses hábitos prolongam a permanência no vaso e aumentam os riscos de sobrecarga na região pélvica e anal. Ao manter o banheiro como um espaço funcional e sem entretenimento, o corpo tende a realizar apenas o necessário em poucos minutos.

Também é fundamental criar uma rotina que favoreça o bom funcionamento intestinal. A hidratação adequada, a prática regular de atividade física e uma alimentação rica em fibras são aliados importantes para reduzir o esforço e o tempo gasto no banheiro, contribuindo para a prevenção de complicações futuras.

Quando buscar acompanhamento profissional

Se mesmo com a adoção de novos hábitos o tempo no banheiro continua sendo prolongado e acompanhado de esforço excessivo, o ideal é buscar auxílio médico.

Essa persistência pode indicar constipação crônica ou outros distúrbios gastrointestinais que precisam de avaliação.

A atenção deve ser redobrada quando surgem sintomas como dor anal, sangramento, inchaço ou desconforto constante. Nesses casos, o quadro pode estar associado a condições mais graves, incluindo doenças inflamatórias intestinais e até câncer de cólon, que necessitam de diagnóstico precoce para garantir tratamento eficaz.