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Os homens baixinhos podem ser tão intimidadores quanto os altos, diz estudo

Estudo revela que certos movimentos durante a caminhada influenciam como os outros percebem o porte físico masculino

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 5 de novembro de 2025 às 11:00

Forma de andar é mais influente na percepção do que estatura
Forma de andar é mais influente na percepção do que estatura Crédito: Freepik

Pesquisadores da Universidade de Northumbria, em Newcastle (Inglaterra), descobriram que a maneira como um homem caminha pode afetar diretamente a impressão que os outros têm sobre o tamanho e a força dele.

Mesmo sem muitos detalhes visuais, o cérebro humano é capaz de identificar sinais sutis que sugerem dominância física.

Homens por Reprodução | Freepik

O balanço do tronco de um lado para o outro e o peito ligeiramente projetado são dois movimentos que ajudam a transmitir essa impressão, independentemente da altura ou do porte corporal.

Como o experimento foi feito

Os cientistas utilizaram tecnologia de captura de movimento em 3D para analisar 52 homens caminhando naturalmente.

Em seguida, mostraram essas gravações a 137 participantes, que avaliaram o quão fisicamente dominantes pareciam os indivíduos, baseando-se apenas na forma de andar.

Os resultados mostraram que diferentes combinações entre tamanho corporal e tipo de caminhada podiam gerar percepções semelhantes de dominância.

Assim, um homem mais baixo e magro, mas com movimentos mais amplos, podia parecer tão imponente quanto alguém maior que se movia de forma mais contida.

Entre os padrões observados, dois se destacaram: a oscilação do tronco e a abertura dos ombros, mantendo-os afastados do peito.

Homens que apresentavam essas características foram considerados mais dominantes, mesmo sem que o público visse seu rosto, altura real ou outros traços físicos.

O que esses gestos revelam

Segundo os autores, os movimentos corporais dinâmicos funcionam como um canal independente de comunicação sobre força e capacidade de luta.

Como a forma de caminhar é algo geralmente inconsciente, ela pode revelar aspectos genuínos da autoconfiança e da presença física de uma pessoa.

Esse tipo de expressão também é comum em outros animais, em que sinais corporais servem para atrair parceiros ou afastar competidores.

No caso humano, o estudo sugere que até um homem menor pode transmitir a mesma sensação de poder e dominância de alguém fisicamente mais avantajado, apenas ajustando seu jeito de andar.