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Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2022 às 19:30
- Atualizado há 2 anos
Quatro estudantes de medicina veterinária da Universidade Federal do Paraná (UFPR) foram presos em flagrante nesta quinta-feira (31) após trote que causou queimaduras na pele de cerca de 20 calouros.>
Os veteranos foram detidos suspeitos dos crimes de lesão corporal grave e constrangimento ilegal. O caso aconteceu no campus de Palotina, no oeste do estado.>
De acordo com informações do g1, o delegado Pedro Lucena investiga o caso e afirma que também serão apurados os crimes de tortura e cárcere privado.>
O caso>
Cerca de 20 alunos da Universidade Federal do Paraná apresentaram queimaduras na pele após um trote organizado por alunos do curso de medicina veterinária, na quarta-feira (30).>
A Polícia Civil informou ao g1 que o evento era uma recepção aos calouros por parte dos veteranos, que passaram nos estudantes um produto não identificado, que estava dentro de garrafas de creolina. Uma das alunos, que inalou o produto, desmaiou.>
Os alunos feridos foram levados para o Hospital Municipal de Palotina, que informou que eles tiveram queimaduras de 1° e 2° grau. Vinte e um estudantes foram encaminhados, dos quais 20 já foram liberados, na noite da quarta. A jovem que inalou o produto desconhecido ficou em observação até a manhã da quinta (31).>
A UFPR abriu um processo administrativo para apurar a responsabilidade do ocorrido. Três suspeitos foram identificados, segundo a polícia. O reitor se pronunciou em vídeo divulgado nesta quinta.>
"Apresento minha solidariedade tanto aos alunos e alunas, quanto aos seus familiares que sofreram essa violência injustificável no momento do trote. A insatisfação da universidade é imensa porque temos trabalhado continuamente nos últimos anos para que haja tolerância zero com relação a esse tipo de atitude na recepção dos nossos estudantes. Quero assegurar aos alunos e estudantes, como a toda comunidade que nós faremos uma apuração imediata e rigorosa das responsabilidades para que isso não possa se repetir", disse Ricardo Marcelo da Fonseca.>