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Record TV é processada após humilhar presos e exibir cadáveres no Balanço Geral

Ministério Público Federal entrou com ação contra filial do Pará

  • D
  • Da Redação

Publicado em 24 de março de 2023 às 09:41

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Divulgação

A Record TV do Pará foi processada pelo Ministério Público Federal (MPF) após o programa Balanço Geral ser acusado de desrespeitar os direitos humanos. Ao vivo, o programa mostrava cadáveres no horário de almoço, além dos repórteres, entrevistarem suspeitos de crimes de forma humilhante.

O site Notícias da TV conseguiu ter acesso ao processo que corre no Tribunal de Justiça do Pará. O julgamento ainda não foi marcado, mas a ação tem como réus a União e o judiciário do Pará por falta de fiscalização. 

A atração é comandada pelo jornalista Marcus Pimenta desde 2017. O MPF, durante três meses, monitorou o programa para flagrar as inúmeras violações de direitos humanos que são exibidas no Balanço Geral. A procuradoria alegou, também, que os suspeitos que estão na delegacia, sofrem retaliações dos repórteres, que não lhes dão o direito de respeita. (Foto: Reprodução / Redes sociais) Além disso, a maioria dos entrevistados são, em sua parte, pessoas negras, evidenciando o racismo por parte da linha editorial do programa."O apresentador sentencia suspeitos já como réus em processo penal, atropelando o princípio do devido processo legal, que, por conseguinte, garante os princípios do contraditório e da ampla defesa, bem como a cláusula da presunção da inocência. Em desrespeito a tão importantes princípios, o apresentador passa o período de suas narrativas tratando-os com a designação de bandidos, postura e atitude que não têm lugar em um Estado Democrático de Direito. Revelam, também, um racismo e um preconceito estruturais infelizmente enraizados na sociedade, ao retratar, na grande maioria dos casos, pessoas pretas e pobres", afirma o MPF.O Ministério Público Federal pediu que a Record assine um Termo de Ajustamento de Conduta, se comprometendo a não exibir mais corpos e não entrevistar os suspeitos de forma humilhante. Caso seja descumprido, a emissora deverá pagar R$ 10 mil por casa termo que não foi atendido.