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20 animais silvestres são resgatados por dia em Salvador; veja os bairros com mais registros

Veja quais são as espécies mais comuns

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 11 de setembro de 2025 às 14:52

Jiboia é resgatada em Salvador pela GCM
Jiboia é resgatada em Salvador pela GCM Crédito: Divulgação

Entre janeiro e agosto deste ano, cerca de 5 mil animais silvestres foram resgatados em Salvador pelo Grupo Especial de Proteção Ambiental (Gepa), unidade vinculada à Guarda Civil Municipal (GCM). O caso mais recente aconteceu no condomínio Recanto das Mangueiras, no bairro do Cabula, onde uma cobra jiboia foi retirada de uma árvore. O número corresponde a um aumento de 31% em comparação com o mesmo período do ano passado. 

Os animais invertebrados representam a maioria dos resgates - foram 4.150. Eles não possuem coluna vertebral, caso de insetos, crustáceos e anelídeos. Também foram resgatados 70 serpentes, 90 mamíferos, 59 répteis, 73 aves e 186 animais marinhos. Aparecem entre as espécies mais comuns encontradas tartarugas marinhas, sariguês, jiboias, jabutis, saguis, corujas e gaviões.

A Via Parafuso, na Região Metropolitana, concentra quase todos os registros (4.147). Outras áreas com maior incidência são Itapuã/Ipitanga (236), Barra/Pituba (90) e Centro/Brotas (38). Em 2024, o número de ocorrências já havia disparado: crescimento de 174% em relação a 2023.

O coordenador do Grupo Especial de Proteção Ambiental, Robson Pires, chama atenção para o aumento do número de aparecimento de espécies silvestres em áreas comunitárias. “É um reflexo direto da expansão urbana. Animais buscam alimento e abrigo nas cidades e, infelizmente, acabam em risco. Nossa equipe do Gepa trabalha para garantir a segurança tanto desses animais quanto da população", diz. 

Ele pede para que pessoas que encontrem animais silvestres acionem as equipes especializadas. O Gepa pode ser acionado através dos telefones (71) 3202-5323 e (71) 3202-5343. Os resgates seguem protocolos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema).

Após triagem, os animais são encaminhados para instituições como o Núcleo de Ofiologia para Animais Peçonhentos da Universidade Federal da Bahia (Noap/Ufba), o Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), o Projeto Tamar ou o Instituto Mamíferos Aquáticos, variando de acordo com a espécie.