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Seu cão não lambe as patas por tédio: entenda o que o gesto realmente significa

Parece mania, mas é alerta: saiba o que a lambedura excessiva nas patas do seu cão está tentando comunicar sobre a saúde dele

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 3 de outubro de 2025 às 17:34

Parece mania, mas é alerta: saiba o que a lambedura excessiva nas patas do seu cão está tentando comunicar sobre a saúde dele
Decodifique o comportamento do seu pet: por que lamber as patas pode ser a chave para identificar dor ou alergias Crédito: Imagem gerada por IA

O comportamento canino frequentemente utiliza gestos sutis para comunicar necessidades essenciais. O ato de lamber as patas, que pode parecer apenas uma peculiaridade, é uma das formas mais claras pelas quais os cães expressam desconforto.

Profissionais da área veterinária sublinham que essa ação serve como um farol para problemas de saúde que podem estar escondidos e em desenvolvimento.

[Edicase]O pug é um cachorro tranquilo e uma ótima companhia para os idosos (Imagem: 220 Selfmade studio | Shutterstock) por Imagem: 220 Selfmade studio | Shutterstock

Mais do que apenas tédio ou autocuidado, a persistência na lambedura sinaliza um leque de condições, que abrangem desde reações inflamatórias na pele até quadros de ansiedade.

O tutor desempenha um papel chave ao não desvalorizar o sinal. Entender e agir sobre essa "fala" corporal é fundamental para garantir o bem-estar e a longevidade do companheiro de quatro patas, evitando complicações.

A atitude pode rapidamente passar de higiene para um ciclo problemático. Ao jornal O Globo, Harry Edward Chapman, fundador do site DotDotPet, alerta que muitos tutores "interpretam o gesto de forma equivocada", ignorando o potencial de um diagnóstico sério.

A consequência de não interromper o hábito é a constante umidade na área, facilitando infecções bacterianas e fúngicas que agravam o sofrimento do pet.

Parasita, alergia ou dor articular?

Quando o cão lambe as patas repetidamente, os veterinários apontam diversas causas principais. O espectro é vasto, incluindo as alergias de contato ou alimentares, que causam coceira intensa, e as dores articulares (frequentes em cães mais velhos) que levam à busca por alívio. O estresse e parasitas externos (pulgas/carrapatos) também são importantes motivadores desse comportamento.

A umidade gerada pela lambedura contínua funciona como um agravante, criando um ambiente ideal para infecções secundárias. Esse processo, que intensifica a coceira e o desconforto, dificulta o controle do problema, demandando intervenção profissional imediata para quebrar o ciclo vicioso de dor e lambedura.

O que o tutor precisa fazer agora?

A melhor defesa é a observação diligente. Tutores devem monitorar a frequência e a intensidade da lambedura. Se o pet começar a lamber até causar vermelhidão ou feridas, é a hora exata de marcar a consulta veterinária. Anotar os momentos e os contextos em que o cão se lambe (após o passeio, na ausência do dono) ajuda o profissional a encontrar os gatilhos.

Além disso, a rotina de cuidados preventivos faz toda a diferença. Uma alimentação de alta qualidade minimiza riscos de alergia. A higiene regular das patas e o manejo da ansiedade com atividades e exercícios ajudam a equilibrar o estado emocional do animal. O cuidado diário é um pilar da saúde integral do pet.