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Giuliana Mancini
Publicado em 4 de novembro de 2025 às 09:03
O nome de Elize Matsunaga voltou à tona com a estreia da série Tremembé, do Prime Video. A produção mostra a rotina dos detentos no Complexo Penitenciário de Tremembé, também conhecido como o "presídio dos famosos". Entre eles, a técnica em enfermagem, que foi condenada a 19 anos e 11 meses por assassinar o marido, Marcos Kitano Matsunaga, que era diretor executivo da Yoki, e esquartejar o corpo.>
Com a repercussão da série, voltou a circular nas redes sociais um vídeo de Elize agradecendo pelas 'pessoas que a apoiaram'. Na mesma publicação, ela diz acreditar que Marcos já a perdoou. O crime foi cometido em 2012 em São Paulo.>
Elize Matsunaga e o empresário Marcos Kitano
"Estou muito, muito feliz mesmo de ter vencido essa etapa, sei que teremos outras, uma nova etapa agora. Mas estou muito feliz por ter vencido, pelas pessoas que me apoiaram, pelas pessoas que compreenderam. Infelizmente não posso consertar o que passou, o que eu cometi, estou tendo uma segunda chance. Eu acredito na espiritualidade e acredito que ele [Marcos] já tenha me perdoado e peço por ele nas minhas orações", diz Elize.>
O vídeo, porém, não tem relação direta com o seriado do Prime Video. O conteúdo foi gravado em maio de 2022 e divulgado pela defesa de Elize logo após ela ter a liberdade condicional concedida pela Justiça de São Paulo. Ela aparece nas imagens ao lado do advogado Luciano Santoro.>
Criminosos que aparecem na série Tremembé
A série Tremembé é baseada em dois livros: "Suzane: Assassina e Manipuladora" (2020) e "Elize Matsunaga: A Mulher que Esquartejou o Marido" (2021), ambos do jornalista Ulisses Campbell. >
Elize deixou a penitenciária feminina de Tremembé, em 2022, após progredir para o regime aberto. Na ocasião, ela havia completado dez anos na prisão. Desde então, ela vive em Franca, no interior de São Paulo, sob as condições do regime aberto: deve manter endereço fixo, trabalhar e não deixar a cidade sem autorização judicial.>
Ex-presos de Tremembé vivem no interior de São Paulo
Nos primeiros meses em liberdade, ela chegou a trabalhar como motorista de aplicativo, mas deixou o serviço após críticas públicas e passou a costurar roupas e acessórios para animais de estimação.>