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Trocar demais de perfume pode ser sinal de problemas com a saúde mental

Seu relacionamento com fragrâncias pode ser a chave para entender aspectos ocultos da sua personalidade e saúde mental

  • Foto do(a) author(a) Agência Correio
  • Agência Correio

Publicado em 16 de agosto de 2025 às 16:00

A memória olfativa é o caminho mais rápido para atingir o cérebro
A memória olfativa é o caminho mais rápido para atingir o cérebro Crédito: Imagem: Angela Andriot/Wikimedia Commons

Enquanto algumas pessoas são fiéis a um único perfume, outras colecionam frascos. Essa diferença não é aleatória - segundo psicólogos, revela como processamos experiências e lidamos com nossas emoções.

Perfumes por Shutterstock

Como explica Julie Walsh-Messinger para revista Elle, mudar de perfume “ajuda a controlar suas emoções, a abandonar memórias antigas e a criar novas”. Mas quando isso vira rotina, pode indicar problemas mais profundos.

A ciência por trás dos aromas

Nenhum outro sentido tem conexão tão direta com as emoções quanto o olfato. Cheiros ativam instantaneamente memórias e sentimentos, por isso são tão poderosos. Muitos abandonam perfumes que remetem a fases difíceis.

Alfredo Fontanini, professor da universidade de Stony Brook detalha: “O caminho do nariz é o caminho mais curto e direto para ativar o sistema límbico no cérebro”. Essa via neural explica por que aromas nos afetam tão profundamente.

Padrões que merecem atenção

Experimentar novas fragrâncias é normal. Preocupante é quando a troca constante parece uma tentativa de fugir do passado. Nesses casos, pode refletir dificuldade em processar experiências emocionais.

Quando combinado com outros comportamentos instáveis, como mudanças frequentes de amizades ou projetos, pode ser um sinal a ser observado. Mas diagnóstico preciso requer avaliação profissional.

Mais que um simples cheiro

Seus perfumes contam uma história sobre quem você é e como lida com o mundo. Observar esses padrões oferece insights valiosos sobre seu funcionamento psicológico.

Se percebe que está sempre trocando de fragrância como forma de reinvenção, talvez seja hora de perguntar: o que realmente precisa ser transformado? Às vezes, as respostas estão no ar - literalmente.