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Agência Correio
Publicado em 16 de agosto de 2025 às 16:00
Enquanto algumas pessoas são fiéis a um único perfume, outras colecionam frascos. Essa diferença não é aleatória - segundo psicólogos, revela como processamos experiências e lidamos com nossas emoções.
>Perfumes
Como explica Julie Walsh-Messinger para revista Elle, mudar de perfume “ajuda a controlar suas emoções, a abandonar memórias antigas e a criar novas”. Mas quando isso vira rotina, pode indicar problemas mais profundos.
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Nenhum outro sentido tem conexão tão direta com as emoções quanto o olfato. Cheiros ativam instantaneamente memórias e sentimentos, por isso são tão poderosos. Muitos abandonam perfumes que remetem a fases difíceis.
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Alfredo Fontanini, professor da universidade de Stony Brook detalha: “O caminho do nariz é o caminho mais curto e direto para ativar o sistema límbico no cérebro”. Essa via neural explica por que aromas nos afetam tão profundamente.
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Experimentar novas fragrâncias é normal. Preocupante é quando a troca constante parece uma tentativa de fugir do passado. Nesses casos, pode refletir dificuldade em processar experiências emocionais.
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Quando combinado com outros comportamentos instáveis, como mudanças frequentes de amizades ou projetos, pode ser um sinal a ser observado. Mas diagnóstico preciso requer avaliação profissional.
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Seus perfumes contam uma história sobre quem você é e como lida com o mundo. Observar esses padrões oferece insights valiosos sobre seu funcionamento psicológico.
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Se percebe que está sempre trocando de fragrância como forma de reinvenção, talvez seja hora de perguntar: o que realmente precisa ser transformado? Às vezes, as respostas estão no ar - literalmente.
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