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Veneno de sapo é usado em sessões de grupo xamânico

Xamanismo Sete Raios foi denunciado por integrantes

  • D
  • Da Redação

Publicado em 23 de maio de 2023 às 13:02

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Redes sociais

Integrantes do grupo Xamanismo Sete Raios, que fica localizado no distrito de Campo Belo, em São Paulo, denunciou o grupo após serem submetidos a sessões com veneno de um sapo que deixa as pessoas com diversos sintomas.

Segundo o site IstoÉ, o veneno Bufo Alvarius, depois que é extraído do sapo, pode ser inalado, liberando diversas substâncias psicodélicas, como o 5-MeO-DMT, que é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

O grupo ficou entre os mais comentados nos últimos dias depois que a advogada Gabriela Augusta Silva procurou o grupo em 2021 para tratar o luto do irmão, que morreu em 2017. Além dela, o marido também participou do grupo. Ao inalar o veneno, ela passou a ter crises de pânico e de ansiedade, problemas respiratórios e pensamentos suicidas.

O grupo se defendeu alegando que o uso do bufo alvarius "foi uma situação eventual e episódica, que cessou tão logo recebemos orientação jurídica". Sobre a denúncia da advogada, o Xamanismo rebateu as acusações informando que a profissional sabe como a lei é feita. 

“Intolerância religiosa é crime — e todas as injúrias promovidas pelo casal, na sua ânsia persecutória, serão oportunamente debatidas e esclarecidas perante a Lei. O Xamanismo Sete Raios é uma fundação religiosa que há 10 anos reverencia e apoia diretamente a cultura originária e os povos da Amazônia, por meio de doações recorrentes, da conscientização sobre os direitos indígenas e num trabalho de fortalecimento da cultura e da sabedoria ancestral”, disse o grupo.

Apesar dessa denúncia, o grupo já é alvo de um inquérito de possível crime de tráfico de drogas pela Polícia Civil de São Paulo, sendo investigado pelo Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc).