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PRF solicita autorização para concurso com 248 vagas; veja o que se sabe

Polícia Rodoviária Federal sugeriu cronograma para que provas sejam realizadas neste ano

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 23 de junho de 2025 às 15:51

PRF em ação na Bahia
PRF em ação na Bahia Crédito: Divulgação

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) encaminhou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) uma solicitação de autorização para a realização de um novo concurso público com 248 vagas para o cargo de agente administrativo. O objetivo é liberar policiais rodoviários federais que atualmente exercem funções administrativas para atuar diretamente nas atividades de fiscalização e combate ao crime nas rodovias federais.

A PRF apresenta, na nota técnica enviada ao Ministério, uma sugestão de cronograma para que o certame seja realizado em outubro deste ano. Neste caso, a nomeação dos candidatos aprovados seria realizada em janeiro de 2026. O edital de abertura seria publicado em agosto deste ano. 

Atualmente, dos 545 cargos existentes na área administrativa, 248 estão vagos. A PRF ainda prevê 108 aposentadorias nos próximos cinco anos. O último concurso para esta área foi realizado em 2014, com 216 vagas de nível intermediário para agente administrativo.

A carreira exige escolaridade de nível médio e faz parte do quadro de pessoal do Plano Especial de Cargos da Polícia Rodoviária Federal (PECPRF). O salário inicial é de R$ 5.173,28. No último certame, os candidatos foram avaliados por meio de prova objetiva e investigação social.

"O crescimento quantitativo e qualitativo da atuação da Polícia Rodoviária Federal nas útlmas décadas não foi acompanhado de forma proporcional pela expansão de seu efetivo [...] A insuficiência de efetivo compromete diretamente a eficácia operacional, eleva o risco das atividades de policiamento ostensivo e prejudica o alcance dos objetivos instucionais", pontua a PRF. 

O documento destaca ainda que a falta de efetivo na área obriga o deslocamento de policiais para funções administrativas, prática que tem sido criticada por órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU). 

A estimativa de impacto orçamentário com as nomeações é de R$ 22,9 milhões para o primeiro ano (2026) e R$ 23,4 milhões anuais nos dois anos seguintes. A reportagem perguntou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública se a pasta analisa a solicitação feita pela PRF. Em resposta, o Ministério afirmou que aguarda retorno do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) sobre a realização do referido concurso.