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Autora da novela, Rosane Svartman garante: ‘Theo vai pagar’

Trama das sete termina nesta sexta (11)

  • D
  • Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2023 às 08:58

Emílio Dantas é Theo em Vai na Fé
Emílio Dantas é Theo em Vai na Fé Crédito: divulgação

Vai na Fé termina nesta sexta (11) e a pergunta que não quer calar é: qual será o destino do vilão Theo (Emilio Dantas)? Mesmo tentando manter o mistério até o final, a autora Rosane Svartman garante que o antagonista será, sim, punido pelos seus crimes, que vão de contrabando a abusos sexuais.

“Não gosto de dar spoiler, não (risos). Mas claro que em uma história como essa é importante o vilão pagar pelo que fez, e o Theo vai pagar, claro. Depois de 179 capítulos. Demorou”, diverte-se a autora.

“Acho que nunca mudei nada pela repercussão das redes. É uma repercussão superlegal, importante, mas que não espelha necessariamente o público de uma novela. Mas há muitos insights bacanas que vêm das redes sociais, há uma troca, um engajamento impressionante, amplifica o boca a boca. Essa troca pra mim é muito preciosa”, completa.

Por falar em público, Rosane Svartman acredita que a sociedade é o maior agente transformador de uma novela. E, para ela, a nossa sociedade atual clama por diversidade, tema retratado com maestria em Vai na Fé.

“Para mim, o poder está em quem assiste à novela. Ele tem a escolha de trocar de canal, é ele quem acessa aqueles temas e que lê aquilo com a sua própria leitura. Acho que a sociedade hoje está falando sobre a sua diversidade e como essa diversidade faz com que essa sociedade fique mais rica, mais legal. A vocação da novela está conectada com o espírito de uma época, e acho que o espírito da época que a gente está vivendo é justamente celebrar a nossa diversidade”, opina.

Sheron Menezzes e Rosane Svartman, de Vai na Fé
Sheron Menezzes e Rosane Svartman, de Vai na Fé Crédito: Gshow

Para escrever sobre diversidade e representatividade, Svartman contou com a colaboração de uma sala de roteiro preenchida por pessoas de diferentes raças, credos e histórias de vida, tornando o texto final mais rico e completo.

“A gente precisa buscar representatividade, diversidade, equidade, nas obras de arte, em tudo. Mas, na sala de roteiro, especificamente, isso faz com que a novela fique melhor. Quando você escreve um personagem que é muito diferente de você, você constrói pontos de empatia. Uma autora precisa estar permeável a esses olhares diferentes”, comenta.

Rosane conta ainda que não esperava que Vai na Fé pudesse fazer tanto sucesso. Para ela, aliás, esta falta de certeza do que irá acontecer é o que a move na criação de uma novela: "Acho que se eu soubesse, tivesse certeza ‘ah, vou escrever isso e vai ser um sucesso’, a vida seria mais fácil. Mas acho que a graça também é essa. Ser apaixonada pelo que eu faço, sempre testar fronteiras, propor novas pautas, novas histórias, e tentar contar a melhor história que eu puder junto com quem estou trabalhando.”

A autora de Vai na Fé conta que não tem personagem preferido e confessa que não consegue pensar em Sol, Lui e Ben, por exemplo, sem dissociá-los de seus intérpretes, no caso, Sheron Menezzes, José Loreto e Samuel de Assis.

“É muito difícil e até doloroso me despedir desses personagens com quem convivi durante anos. Eles se tornam amigos. No último dia que fui ao estúdio e vi os atores como personagens, atuando, foi ali que caiu a ficha de que seria a última vez que eu veria ao vivo aqueles personagens”, lamenta.