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Doris Miranda
Publicado em 7 de novembro de 2025 às 06:00
Referência na TV baiana por celebrar a cultura, identidade e resistência negra, além de promover um importante debate sobre o racismo, o programa Conversa Preta chega à 6ª edição com novidades e uma programação especial. A nova temporada da atração da Rede Bahia estreia neste sábado (8), logo após o Mosaico Baiano, com curadoria da jornalista e comunicadora Val Benvindo. >
Comandado por Luana Assiz, o primeiro episódio, que tem como tema central Vim da Bahia, terá como convidados Lazzo Matumbi, Edvana Carvalho e O Kanalha. “Será um forte encontro de gerações para falar sobre as experiências de pertencimento a essa Bahia diversa”, afirma Luana. Em sua análise, cada um dos convidados traz sua linguagem artística e, dentro dessa pluralidade, se conectam no entendimento de que a educação e a cultura são as ferramentas de transformação que fortalecem a comunidade negra.>
No segundo programa, com tema de Memória que Move o Futuro, a discussão foi conduzida por Vanderson Nascimento e irá ao ar no dia 15 de novembro. O apresentador, que está no programa desde sua primeira edição, destaca a importância do projeto para a construção de novas perspectivas: “O Conversa Preta é a certeza de que estamos construindo um caminho diferente para as próximas gerações. Um programa feito exclusivamente por gente preta, discutindo na TV aberta pautas que interessam a todos, até a quem não é preto”. Ele receberá a jornalista da Globo News, Flávia Oliveira; o autor e roteirista, Elisio Lopes JR; e a Deusa do Ébano, Lorena Bispo.>
E o último episódio, previsto para ir ao ar no dia 22 de novembro, terá a condução de Luana Souza, que traz fortemente seu sentimento em relação ao projeto: “Fazer parte desse projeto é reafirmar o compromisso com a valorização das narrativas pretas e com a construção de espaços de escuta e representatividade. Neste episódio, teremos um diálogo potente com Will, Valdineia Soriano e Lucas Pizane sobre o papel dos projetos culturais e sociais na formação da juventude negra”.>