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Exposição reconstitui rostos de pessoas escravizadas através de IA

Mostra Fragmentos de Memória fica em cartaz desta quinta (6) até 30 de novembro no Shopping da Bahia

  • Foto do(a) author(a) Doris Miranda
  • Doris Miranda

Publicado em 6 de novembro de 2025 às 06:00

Um dos retratos da mostra Fragmentos de Memória
Um dos retratos da mostra Fragmentos de Memória Crédito: divulgação

Com 40 imagens criadas através de Inteligência Artificial, utilizando documentos históricos de pessoas escravizadas e libertas, como passaportes, livros de notas de compra e venda de escravizados, inventários, cartas de alforria, títulos de residência a africanos libertos, e intensa pesquisa do Arquivo Público do Estado da Bahia, a exposição Fragmentos de Memória, estará aberta ao público de hoje (6) a 30 de novembro no segundo piso do Shopping da Bahia.

Integrado às celebrações do Novembro Negro, o projeto Fragmentos de Memória eleva a iniciativa de reparação histórica a um novo patamar. A proposta, além de dar rostos às descrições documentais de pessoas escravizadas e libertas, lhes confere voz, transformando registros burocráticos em emocionantes monólogos poéticos recitados por personalidades negras brasileiras. Essa fusão de história, tecnologia e arte é um ato de justiça simbólica, rompendo o silêncio imposto pelo cativeiro para resgatar a humanidade e a memória dos ancestrais.

Assinada pelo diretor do Arquivo Público do Estado da Bahia, Jorge X, e com a Coordenação de Preservação Documental de Adauto Silva, a exposição é um convite para todos refletirem sobre a importância de reconstruir e honrar as memórias que foram fragmentadas em 388 anos de escravidão, e assim resgatar a dignidade i muitas vezes negada.

A pesquisa aconteceu nas seguintes etapas: levantamento arquivístico nos 20 fundos custodiados no Arquivo Público; digitalização dos documentos; transcrição paleográfica; levantamento iconográfico com dados interpretados, pesquisas acadêmicas e trabalhos visuais como o do Jean-Baptiste Debret (1816–1831) e as fotografias de Marc Ferrez (1882–1885), além de gravuras, álbuns de viajantes e acervos privados. Tudo isso visando catalogar trajes, cenários, adereços e marcadores visíveis.

“Este projeto transforma documentos frios em rostos cheios de histórias. É um ato de justiça simbólica. A memória é um importante instrumento para lembrar, mas, sobretudo para não esquecer“, diz Jorge X

SERVIÇO - .Exposição Fragmentos de Memória | de quinta (6) até 30/11, no segundo piso do Shopping da Bahia, próximo ao acesso ao metrô.

Tags:

Exposição