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Portal Edicase
Publicado em 12 de novembro de 2025 às 07:43
As pulgas são pequenos parasitas que se alimentam de sangue e têm grande capacidade de se multiplicar rapidamente. Elas são muito comuns em cães e gatos, especialmente em ambientes quentes e úmidos, e podem causar mais do que simples coceiras. Além do desconforto, esses insetos podem transmitir doenças e provocar reações alérgicas, comprometendo o bem-estar e a saúde do animal. >
A seguir, confira alguns mitos sobre pulgas em animais de estimação! >
Mito. A presença de poucas pulgas pode parecer inofensiva, mas é um grande engano. Uma única fêmea é capaz de depositar até 50 ovos por dia, que rapidamente se espalham pela casa. Em poucos dias, o que começou com um pequeno incômodo pode virar uma infestação generalizada. >
Além disso, animais sensíveis podem desenvolver dermatite alérgica à picada de pulga, que causa coceira intensa, feridas e inflamações na pele. Portanto, é importante agir logo ao perceber os primeiros sinais, evitando que o problema se torne mais grave. >
Mito. Apesar de preferirem temperaturas quentes e ambientes úmidos, as pulgas podem sobreviver durante todo o ano, inclusive no inverno. Dentro das casas, o ambiente tende a ser agradável o suficiente para que o ciclo do parasita continue ativo. Tapetes, camas e estofados retêm calor e umidade, criando condições ideais para sua reprodução. Por isso, a prevenção deve ser feita continuamente, e não apenas nas estações mais quentes. >
Mito. As pulgas adultas visíveis representam menos de 5% da população total. A maioria está em forma de ovos, larvas e pupas, espalhadas pelo ambiente. Ou seja, o pet pode estar aparentemente limpo, mas ainda abrigar parasitas em estágios invisíveis. Além disso, gatos costumam se lamber com frequência , o que dificulta perceber as pulgas adultas. Por isso, é importante observar sinais indiretos, como coceiras constantes, pequenas feridas na pele, pontos pretos no pelo (as fezes das pulgas) e inquietação. >
Mito. Mesmo cães e gatos que nunca saem à rua podem ser contaminados. As pulgas conseguem entrar em casa por meio de roupas, sapatos, visitantes, outros animais ou até por janelas e varandas. Além disso, ovos e larvas podem permanecer viáveis por semanas em frestas de piso, tapetes e sofás. >
Assim, mesmo que o animal viva somente em ambiente interno, a prevenção ainda é necessária. O uso regular de produtos antipulgas — sempre recomendados por um veterinário — e a limpeza frequente do ambiente ajudam a manter o lar protegido e o pet saudável. >
Mito. Nem todos os produtos antipulgas têm a mesma eficácia. Alguns agem apenas sobre as pulgas adultas, enquanto outros eliminam também ovos e larvas. Além disso, a dose e a forma de aplicação variam conforme o peso, idade e espécie do animal. Usar um produto inadequado pode causar irritações, intoxicação ou simplesmente não resolver o problema. O ideal é consultar um médico-veterinário, que indicará o tratamento mais adequado — seja em comprimidos, pipetas, sprays ou coleiras. >
Mito. Essa é uma das principais causas de reincidência. Mesmo após aplicar o tratamento, os ovos e pupas que permanecem no ambiente podem eclodir dias ou semanas depois, reinfestando o animal. O ciclo completo da pulga pode durar até 8 semanas, por isso é essencial tratar o pet e o ambiente por um período prolongado. Lavar roupas de cama, aspirar tapetes e sofás, e usar produtos específicos para higienização são etapas fundamentais. >
Mito. As pulgas podem causar sérios problemas de saúde. Além da dermatite alérgica à picada, que provoca feridas e perda de pelos, esses parasitas também podem transmitir vermes intestinais, como a tênia Dipylidium caninum . >
Em casos de infestações intensas , especialmente em filhotes, pode ocorrer anemia, já que a perda de sangue pelas picadas é significativa. Portanto, tratá-las não é somente uma questão de conforto, mas de saúde e segurança. Ignorar o problema pode gerar consequências graves e de longo prazo. >