CachoeiraDoc se afirma como festival engajado

Mostra de documentários destaca filmes políticos em sua programação

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  • Roberto Midlej

Publicado em 5 de setembro de 2017 às 06:12

- Atualizado há um ano

. Crédito: divulgação

O CachoeiraDoc seguirá até o dia 10, no CineTheatro Cachoeirano e no Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). Neste ano, serão exibidos 65 filmes, entre curtas, médias e longas. Há quatro inéditos, além do filme de Quilombo Rio dos Macacos: Por Trás da Linha de Escudos, de Marcelo Pedroso; Escolas em Luta, de Eduardo Consonni, Rodrigo T. Marques e Tiago Tambelli; Em Nome da América, de Fernando Weller e Onde Começa um Rio, de Julia Karam, Maiara Mascarenhas, Maria Cardozo e Pedro Severien.

Amaranta César, uma das coordenadoras do CachoeiraDoc, fala sobre a tendência de manter em sua programação filmes engajados: “Esse conjunto de filmes nos dá uma medida da diversidade formal dos cinema militante, contestando um preconceito crítico arraigado e explicitando o trabalho de justiça histórica que o cinema ainda precisa fazer para dar lugar às diversas práticas e forças inventivas da política no cinema”.

Na Mostra Competitiva, concorrem 27 filmes, como Baronesa, de Juliana Antunes, e Na Missão, com Kadu, de Aiano Bemfica. 

O Festival terá ainda uma programação musical, com Àttøøxxá, Funfun Dúdú, Samba de Chula de São Braz, entre outras.