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Publicado em 20 de maio de 2025 às 05:00
O desenvolvimento sustentável de um país está diretamente relacionado à força e à maturidade do seu ecossistema empresarial. Nesse cenário, a governança corporativa emerge como um dos pilares centrais para garantir que as empresas brasileiras prosperem com responsabilidade, eficiência e longevidade. >
Mais do que um conjunto de boas práticas, a governança define o modo como as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, estabelecendo uma estrutura clara de papéis, regras e responsabilidades entre acionistas, conselhos, lideranças e demais partes interessadas. Essa transparência gera confiança — um ativo intangível, porém vital, especialmente em tempos de instabilidade econômica ou política.>
Em um ambiente empresarial competitivo e repleto de riscos, empresas com mecanismos sólidos de governança têm maior capacidade de atrair investimentos, melhorar sua reputação e antecipar-se a crises. Além disso, favorecem a inovação ao garantir processos decisórios mais estratégicos, baseados em dados, diversidade de visões e accountability.>
A governança também promove o alinhamento entre o propósito da empresa e as expectativas da sociedade, contribuindo para práticas mais éticas, sustentáveis e responsáveis — requisitos cada vez mais exigidos por consumidores, reguladores e investidores.>
Para o Brasil, fortalecer a governança nas empresas, sobretudo nas médias e familiares, é vital para reduzir fragilidades estruturais, combater ineficiências e ampliar a competitividade no cenário global. Nesse sentido, conselhos ativos, auditorias independentes, gestão de riscos e cultura de integridade deixam de ser diferencial e passam a ser condição básica para quem deseja perenizar seu negócio.>
Mais do que um custo, investir em governança é apostar no futuro.>
Isaac Edington é Presidente da Saltur (Empresa Salvador Turismo) e Curador Agenda Bahia e Fórum ESG Bahia>