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Ancelotti anuncia testes na Seleção contra a Bolívia, mas Jean Lucas deve começar no banco

Volante do Bahia vive a expectativa de estrear pelo Brasil na última rodada das Eliminatórias

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Pedro Carreiro

Publicado em 8 de setembro de 2025 às 19:21

Último treino da Seleção antes da partida contra a Bolívia
Último treino da Seleção antes da partida contra a Bolívia Crédito: RAFAEL RIBEIRO/CBF

O Brasil encerra nesta terça-feira (9) sua participação nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. A Seleção encara a Bolívia, às 20h30, no Estádio Municipal de El Alto, em La Paz, a mais de 4 mil metros de altitude. Tradicionalmente vista como uma das partidas mais desafiadoras do torneio sul-americano, o duelo ganha contornos diferentes desta vez: já classificado, o time comandado por Carlo Ancelotti terá espaço para testes e observações.

Em coletiva nesta segunda-feira (8), o técnico italiano confirmou que pretende rodar o elenco, preservando titulares e dando oportunidade a novos nomes. Entre eles está Jean Lucas, volante do Bahia, que pode estrear pela Seleção. A tendência, porém, é que ele entre apenas no decorrer da partida, já que a dupla de meio-campistas deve ser formada por Andrey Santos e Bruno Guimarães.

“Quero conhecer jogadores que podem atuar com os outros. Tendo em conta o componente importante que é a altitude para colocar no campo jogadores mais descansados. Também como estratégia. Temos que jogar diferente do jogo contra o Chile. Foi um jogo com muita intensidade, com muita pressão. Isso na altitude não se pode fazer.

“Nossa ideia é testar os novos jogadores, usando suas características. Temos trabalhado com Jean Lucas, gosto dele e de seu caráter. Do seu carinho e da sua vontade. Amanhã posso lhe dar minutos”, acrescentou.

Último treino da Seleção antes da partida contra a Bolívia por RAFAEL RIBEIRO/CBF

Apesar da vasta experiência, Ancelotti vai viver pela primeira vez a situação de comandar uma equipe em La Paz. Ele lembrou que a única vivência parecida ocorreu quando defendia a Itália na Copa do Mundo de 1986, em estádios acima de 2 mil metros, no México. Agora, contará com o suporte da comissão técnica e dos jogadores mais acostumados ao desafio para traçar uma estratégia adequada.

“Não tenho muita experiência na altitude, só uma vez, em 1986, quando joguei o Mundial. O Brasil jogou lá muitas vezes, muitas pessoas que trabalham aqui têm experiência, os fisios, os jogadores, não é nada novo para Seleção, pode ser para mim. Tenho que confiar nas pessoas que têm mais informações que eu. A ideia que tenho é de mudar a estratégia e também alguns jogadores”, explicou.

“A exigência que vamos ter é diferente no jogo ofensivo e defensivo. Tentar controlar os cruzamentos, os chutes de fora da área são aspectos importantes ao nível defensivo. Em nível ofensivo, entender que a bola viaja mais rápido que o normal. São coisas que temos que avaliar na estratégia”, finalizou.

Na tabela, o Brasil aparece em 2º lugar, com 28 pontos, dez a menos que a líder Argentina. Mesmo já garantida no Mundial, a Seleção busca apenas manter a vice-liderança, já que é seguida de perto por Uruguai (27 pontos) e Equador (26). A Bolívia, oitava colocada com 17 pontos, ainda sonha com a repescagem: precisa vencer e torcer por um tropeço da Venezuela, que tem 18 pontos e ocupa a sétima posição.