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Da Redação
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O técnico Rogério Ceni reconheceu a dificuldade da equipe na tomada de decisão no ataque como o principal problema do Bahia diante do Athletico-PR. Apesar da grande superioridade no número de finalizações (24 a 6), o tricolor só empatou com o Furacão em 1 a 1, e perdeu a oportunidade de se afastar da zona de rebaixamento da Série A.
Na coletiva pós-jogo, Ceni elogiou a atuação da equipe, e acredita que o Bahia poderia ter saído vitorioso do confronto, mas citou a dificuldade do Bahia em "matar o jogo", quando o placar ainda marcava um a zero para os donos da casa.
"Eu acho que hoje o grande problema foi o último passe, que muitas vezes não entrou por uma sintonia fina que falta entre a decisão na hora correta, no tempo e espaço correto pra acertar esse passe e pra gente vencer o jogo", disse o treinador.
Ceni também demonstrou insatisfação com a puxada de contra-ataque da equipe. "Nossos contra-ataques foram em linha reta, todos em linha reta ninguém puxou uma diagonal, ninguém fez uma ultrapassagem pra criar o espaço pra quem conduzia a bola do contra-ataque. Acho que foi esse foi o maior defeito que nós tivemos, nas oportunidades que nós tivemos de superioridade numérica do meio-campo pra frente".
Com apenas um ponto de vantagem para o Z-4, o Bahia pode entrar na zona da degola durante a data Fifa. Isso porque o Cruzeiro, 17º colocado, disputará duas partidas atrasadas durante o período, contra Fortaleza e Vasco. Dois empates já são suficientes para os mineiros ultrapassarem o tricolor baiano. Sobre o assunto rebaixamento, Ceni foi enfático:
"Pra mim é tratado como inadmissível, não me interessa o que os outros pensam. Eu duvido que eles (diretoria) deem uma ordem, acharem uma coisa normal o Bahia ir para a segunda divisão. Então tem que ser tratado de forma inadmissível por nós e pelos atletas. Somos nós que entramos em campo, somos nós que preparamos o time. A palavra inadmissível tem que estar ligada a nós."