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Ex-árbitro vira entregador após se envolver com drogas e brigar com técnico

Suspenso pela Uefa e banido na Inglaterra, David Coote alega que usava drogas para lidar com a pressão de esconder sua sexualidade

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Pedro Carreiro

Publicado em 5 de junho de 2025 às 18:45

David Coote
David Coote Crédito: Reprodução

O ex-árbitro inglês David Coote, afastado da arbitragem desde dezembro do ano passado, passou a trabalhar como entregador no Reino Unido. A saída foi confirmada pela PGMOL, entidade responsável pela arbitragem no país. Ele também foi punido pela Uefa com uma suspensão de 16 meses, válida até junho de 2026.

A demissão de Coote veio na esteira de polêmicas que abalaram sua carreira, incluindo um vídeo em que ele aparece criticando duramente Jürgen Klopp, ex-técnico do Liverpool, e denúncias relacionadas ao uso de drogas. Uma das acusações aponta que o árbitro organizou uma festa com entorpecentes mesmo enquanto ainda atuava profissionalmente, incluindo durante partidas da Copa da Liga Inglesa.

Em entrevista ao Sky Spots, David admitiu ser usuário de drogas e atribuiu o consumo à pressão psicológica de esconder sua homossexualidade em um ambiente que classificou como machista e preconceituoso.

“A minha sexualidade não é a única razão que me levou a essa situação. Mas não estaria sendo honesto se não dissesse que sou homossexual e tive grandes dificuldades em esconder isso. Reprimi minhas emoções quando era jovem e escondi minha sexualidade. Isso pode ser uma boa qualidade para um árbitro, mas é péssima para um ser humano. Isso me levou a uma série de comportamentos”, desabafou.

A crise se agravou após o jornal The Sun divulgar imagens em que Coote aparece consumindo cocaína durante a Eurocopa de 2024. Segundo a PGMOL, novas denúncias surgiram após a divulgação do vídeo.

Além disso, ele foi alvo de investigação por supostamente ter cogitado aplicar um cartão amarelo de forma premeditada ao jogador Ezgjan Alioski, do Leeds United, em partida contra o West Bromwich pela Segunda Divisão inglesa, em outubro de 2019. A FA (Federação Inglesa de Futebol) chegou a apurar o caso, mas Coote negou qualquer irregularidade.