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Ex-jogador Léo Moura é investigado por promoção de cassino ilegal

Operação Banca Suja mira organização criminosa que movimentou mais de R$ 130 milhões em apostas online

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 16 de outubro de 2025 às 14:11

Léo Moura
Léo Moura Crédito: Reprodução

O ex-jogador de futebol e empresário Léo Moura está sob investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro por sua ligação com a empresa Palpite na Rede, alvo da Operação Banca Suja, deflagrada nesta quinta-feira (16) pela Delegacia de Combate às Organizações Criminosas e à Lavagem de Dinheiro (DCOC-LD). As informações são do portal G1.

Segundo a investigação, Léo Moura atuava como garoto-propaganda da plataforma de apostas e chegou a divulgar links de cadastro em suas redes sociais, oferecendo bônus para novos usuários. A polícia afirma que a prática faz parte de uma estratégia frequente entre influenciadores para atrair apostadores e gerar lucros proporcionais ao número de cadastros realizados.

Em nota, Léo Moura afirmou não ter qualquer envolvimento com o esquema e disse que apenas foi contratado para um trabalho publicitário. "Eu apenas fui contratado por uma empresa de publicidade para uso da imagem, mas sem vínculo com a empresa", declarou o ex-jogador.

Ainda segundo os investigadores, ao emprestar sua imagem à marca, Moura teria ampliado o alcance de atividades consideradas criminosas, como cassinos virtuais e outros jogos de azar, que são proibidos pela legislação brasileira.

A Operação Banca Suja tem como alvo uma organização suspeita de explorar apostas online, fraudar apostadores e movimentar mais de R$ 130 milhões nos últimos três anos. Até o momento, 15 mandados de busca e apreensão foram cumpridos e R$ 65 milhões em contas ligadas aos investigados foram bloqueados.

As ações da polícia se concentram no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, e na Baixada Fluminense, especialmente em Duque de Caxias. A investigação se originou a partir da análise das movimentações financeiras da One Publicidade e Marketing Digital Ltda., empresa responsável pela marca Palpite na Rede.

Segundo o inquérito, foram identificadas transferências milionárias entre contas de pessoas físicas e jurídicas ligadas ao cassino online e pequenas empresas sem capacidade financeira compatível. Além disso, o site e as redes sociais da Palpite na Rede promoviam abertamente jogos de azar sem autorização da Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda.

A polícia também investiga possíveis conexões comerciais da organização com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e com Adilson Oliveira Coutinho Filho, conhecido como Adilsinho, apontado como um dos principais nomes da máfia dos cigarros. Embora Adilsinho não seja alvo direto da operação, os agentes buscam esclarecer a relação entre seus negócios e o grupo investigado.