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Estadão
Publicado em 20 de setembro de 2024 às 15:37
A revolta dos elencos por causa do aumento de partidas no calendário do futebol mundial parece também ganhar respaldo dos treinadores. Nesta sexta-feira, em coletiva para falar do duelo do Manchester City com o Arsenal, pelo Campeonato Inglês, Pep Guardiola foi questionado e deu razão a Rodri e Alisson, que durante a semana criticaram o excesso de jogos. O espanhol, contudo, disse que apenas os jogadores conseguiriam obrigar mudanças. >
A possibilidade de o City realizar até 80 partidas na temporada deixou os comandados de Guardiola preocupados. Rodri chegou a dizer que não há como manter o físico realizando entre 60 e 70 partidas. O brasileiro Alisson, do Liverpool, também reclamou do excesso de competições.>
"Muitas, muitas vozes estão falando sobre o assunto. Para algo mudar, tem de partir dos jogadores, os únicos capazes de mudar alguma coisa", frisou Guardiola, explicando que sem jogadores, não há futebol.>
"O negócio pode ficar sem executivo, sem treinadores, sem diretores esportivos, sem mídia, sem donos, mas, sem os jogadores, não pode ser jogado. Eles, sozinhos, têm o poder para fazer isso (iniciar uma greve por redução no calendário)", explicou o técnico, vendo o movimento ganhar continentes.>
"Não é só o Rodri, são muitos, muitos jogadores, e não só neste país, mas, no mundo todo. As pessoas estão começando a falar, então veremos (o que vai acontecer)", completou Guardiola. A avaliação é que um rendimento em alto nível não pode superar as 50 partidas por ano.>
Depois de sair machucado no intervalo da estreia na Liga dos Campeões, no empate sem gols com a Inter de Milão, na quarta-feira, o meia Kevin De Bruyne é problema para enfrentar o Arsenal. Guardiola, porém, não descarta seu principal armador. "Ele se sentiu um pouco melhor hoje e vamos aguardar o treino deste sábado para decidir (sobre a escalação). Ele pode ser relacionado.">