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Nadadora é suspensa por cinco anos após se recusar a fazer teste de verificação de sexo; saiba mais

Exame foi solicitado para confirmar a conformidade com as regras de política de gênero da entidade

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 23 de outubro de 2025 às 16:23

Nadadora é suspensa por cinco anos após se recusar a fazer teste de verificação de sexo
Nadadora é suspensa por cinco anos após se recusar a fazer teste de verificação de sexo Crédito: Reprodução

A nadadora portuguesa Hannah Caldas, 47 anos, foi suspensa pela Federação Internacional de Natação (World Aquatics) de todas as provas femininas por cinco anos, depois de se recusar a realizar um teste de verificação de sexo exigido para competir no 2024 Masters World Championships, na categoria sênior feminina. Com a decisão, todos os resultados de Caldas entre junho de 2022 e outubro de 2024 serão anulados, e a atleta ficará impedida de competir até outubro de 2030. As informações são do jornal O Globo.

De acordo com o comunicado da Federação de Natação de Nova Iorque, o exame foi solicitado para confirmar a conformidade com as regras de política de gênero da entidade. "Durante a investigação, foi pedido que a senhora Caldas se submetesse a um teste de cromossomas, às suas expensas, após apresentar um atestado de nascimento que a identifica como mulher", informou o texto.

De acordo com o jornal português A Bola, a nadadora, nascida em Vizela, Portugal, e residente na Califórnia, justificou a recusa afirmando que o exame não é exigido pelas normas esportivas dos Estados Unidos. "Meu seguro recusa-se a cobrir um teste deste gênero, já que não é medicamente necessário. Nenhum estado americano exige testes genéticos para eventos desportivos como estes, nem mesmo a US Masters Swimming", argumentou. Hannah é conhecida também por seu desempenho em outras modalidades: detém recordes mundiais de remo indoor e já foi campeã em competições de crossfit.

"Compreendo e aceito as consequências. Mas uma suspensão de cinco anos é o preço que tenho de pagar para proteger as minhas informações médicas mais íntimas. Fico feliz por pagar esse preço" afirmou, destacando que sua decisão é também em defesa de outras mulheres atletas.