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Da Redação
Publicado em 29 de março de 2024 às 17:49
Às vésperas do primeiro clássico Ba-Vi da decisão da do Campeonato Baiano, as provocações tomam conta de tricolores e rubro-negros. Um tema que deve se repetir no confronto deste domingo (31), às 16h, no Barradão. Enquanto os jogadores do Vitória fizeram a “pescaria” no primeiro duelo do ano, vencido pelo Leão por 3x2, os atletas do Bahia devolveram “jogando milho”, no duelo em que o Esquadrão levou a melhor e venceu por 2x1, na Fonte Nova. >
Para o atacante Osvaldo, a provocação sem violência é sadia e faz parte do clássico. Para ele, as pessoas têm levado o tema muito a sério no futebol.
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“Acho que futebol tem que ter. De alguns anos para cá isso se perdeu muito. Acho que as pessoas estão levando muito a sério isso. Não passando do ponto, acho que é saudável. Como foi ano passado, fiz uma provocação. No último jogo, Jean Lucas também fez provocação dele. Sendo saudável, não passando do limite, acho que é válido”, disse o jogador durante entrevista nesta sexta-feira. >
Aos 36 anos, Osvaldo é um dos destaques do Vitória, que tenta quebrar o jejum de seis anos. Desde 2017 o Leão não conquista o Campeonato Baiano. O time aposta na força de casa para construir a vantagem sobre o Bahia. O jogo de volta será no dia 7 de abril, na Fonte Nova. >
“Os números mostram nossa força. O torcedor tem comparecido, tem sido nosso 12º jogador. Desde a Série C, quando o torcedor abraçou a equipe e levou o Vitória ao acesso para a Série B. Ano passado também, o torcedor nos carregou nos braços para a elite do futebol. O torcedor tem sido fundamental para que a gente seja forte aqui no Barradão. Voltamos a ter o respeito dos adversários que jogam aqui. São 22 jogos sem perder dentro de casa. Aqui a gente é forte e vamos continuar com essa pegada para não perder a invencibilidade logo em uma decisão”, destacou ele.>
O experiente atacante, aliás, sabe o que é ser o carrasco do Bahia. No primeiro Ba-Vi do ano, em fevereiro, pelo Campeonato Baiano, ele marcou dois gols. Agora, o jogador espera manter o faro artilheiro. >
“Tenho feito gols nos Ba-Vis com ajuda dos meus companheiros e da nossa comissão que tem passado toda confiança para a gente poder desempenhar o melhor papel dentro do Vitória. Quando criança a gente sempre sonhava em jogar os grandes jogos, e estou podendo vivenciar isso dentro do Vitória, jogando o Ba-Vi, que é um dos clássicos mais pegados do mundo. É um privilégio participar desse jogo, ainda mais em uma final”, finalizou. >