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Real Madrid vai virar SAF? Reforma estatutária abre portas do clube para investidores externos

Florentino Pérez, presidente do clube espanhol, propõe entrada limitada de capital externo, sem alterar o comando social do clube

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Pedro Carreiro

Publicado em 24 de novembro de 2025 às 15:05

Santiago Bernabéu, estádio do Real Madrid
Santiago Bernabéu, estádio do Real Madrid Crédito: Real Madrid C.F./Divulgação

O Real Madrid anunciou neste domingo a intenção de reformar seu estatuto para permitir que investidores adquiram uma participação minoritária no clube, limitada a até 10%. A proposta, apresentada por Florentino Pérez durante a assembleia geral em Valdebebas, representa uma mudança inédita no modelo de propriedade da instituição.

Segundo o presidente, a ideia central é criar uma subsidiária controlada integralmente pelos cerca de 100 mil sócios do clube. Dentro dessa estrutura, seria possível incorporar uma fatia de 5%, mas nunca superior a 10%, destinada a investidores comprometidos com o longo prazo e dispostos a aportar capital próprio.

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Pérez ressaltou repetidamente que o Real Madrid seguirá sendo um clube de sócios, e que esta operação não altera o controle, a governança ou a essência da instituição. Para ele, o interesse de investidores externos comprovaria o valor real do clube, ao mesmo tempo em que a participação limitada impediria qualquer risco de perda de comando.

O dirigente explicou que os novos parceiros teriam obrigações claras: respeitar os valores do clube, colaborar com seu crescimento e ajudar a proteger seu patrimônio de ameaças externas. Além disso, o Real Madrid manteria sempre o direito de recomprar as ações. “Eles serão aliados estratégicos, nunca proprietários”, reforçou.

Florentino afirmou ainda que qualquer alteração estatutária seria submetida a referendo entre os associados, e que o atual quadro de sócios deverá permanecer fixo no futuro. Para ele, essa salvaguarda garante que a identidade e a independência do clube estarão preservadas por muitas gerações.

Por fim, o presidente justificou a reforma como forma de proteger o Real Madrid de ataques internos e externos ao seu patrimônio e acusou Javier Tebas e a Uefa de adotarem ações que, segundo ele, prejudicam a capacidade de arrecadação do clube.