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Substituto do VAR? Desafio de vídeo será testado pela primeira vez no futebol brasileiro

Sistema faz parte da estratégia da Fifa de democratizar o uso da tecnologia no futebol

  • Foto do(a) author(a) Pedro Carreiro
  • Pedro Carreiro

Publicado em 15 de setembro de 2025 às 16:09

VAR
VAR Crédito: Rodrigo Ferreira/CBF

As semifinais da Copa Paulista marcarão a estreia de uma tecnologia inédita no país: o desafio de vídeo. A novidade, implantada pela Federação Paulista de Futebol (FPF), promete mudar a dinâmica da arbitragem e será utilizada pela primeira vez em competições oficiais brasileiras, em uma experiência inspirada em esportes como vôlei, tênis e NBA.

Os quatro semifinalistas — XV de Piracicaba, Comercial, Primavera e Grêmio Prudente — foram informados sobre a iniciativa durante o Conselho Técnico realizado nesta segunda-feira (15). O modelo, chamado oficialmente de Football Video Support (FVS), já foi testado pela Fifa em torneios de base, como a Copa do Mundo Feminina Sub-20 de 2022.

Simulação de cabine para o "desafio de vídeo" Crédito: Divulgação FPF

O funcionamento é simples: cada treinador terá direito a dois pedidos de revisão por partida, restritos a quatro situações específicas — gols, pênaltis, cartões vermelhos e cartões aplicados ao jogador errado. Para acionar o recurso, o técnico deve girar o dedo no ar e entregar ao quarto árbitro um cartão de solicitação. Em seguida, o árbitro principal se dirige a uma cabine posicionada à beira do campo, onde poderá rever o lance com auxílio de um operador de replay.

Assim como no VAR, a palavra final é sempre do árbitro central, que pode confirmar ou alterar sua decisão. Caso o pedido seja aceito, a equipe não perde a solicitação; se for negado, o desafio é descontado do limite disponível.

A principal diferença em relação ao VAR está na estrutura. O FVS não conta com árbitro de vídeo e tampouco utiliza linhas de impedimento. Apenas lances de gol — ou cobranças em disputas de pênaltis — podem ser checados automaticamente pelo quarto árbitro, sem necessidade de pedido dos treinadores.

Mais enxuto e com menor custo de implementação, o sistema faz parte da estratégia da Fifa de democratizar o uso da tecnologia no futebol, permitindo que torneios de diferentes portes também tenham acesso a revisões em lances decisivos.